Crime

Mais de 600 ratos de criadouro irregular são apreendidos em SP

Animais serviam de alimentos para outros animais exóticos

Segundo o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), a dupla deve ser indiciada pelo artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, que proíbe "matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória
Segundo o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), a dupla deve ser indiciada pelo artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, que proíbe "matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória |  Foto: Divulgação SSP
  

A Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na manhã da última quarta-feira (30) em uma residência no bairro Granja Julieta, na Zona Sul de São Paulo. No local, ratos eram comercializados por delivery de forma irregular e sem licenças das autoridades veterinárias e sanitárias. Dois homens foram autuados.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, além da prática ilegal, foi confirmada a situação de maus-tratos. No total, mais de 600 roedores, além de um papagaio, uma tartaruga e um lagarto foram apreendidos. Os animais eram revendidos e enviados por motoboys com a finalidade de alimentar outros animais exóticos. 

Além dos roedores, um papagaio, uma tartaruga e um lagarto também foram apreendidos
  

Os responsáveis foram encaminhados à delegacia para prestar depoimento. Segundo o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), a dupla deve ser indiciada pelo artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais, que proíbe "matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente".

Além disso, também responderão pelo artigo 32, sobre a prática de "ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos". Para esses crimes, as detenções duram de três meses a um ano, além de multa.

A operação contou com o apoio do DPPC, por meio da 1ª Divisão de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente (DIICMA), e do Conselho Regional de Medicina Veterinária e do setor de Medicina Veterinária do Instituto de Criminalística (IC).

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