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Morre Zeca Borges, fundador do Disque-Denúncia, aos 77 anos

Publicada ás 08h48... Atualizada ás 09h39

Imagem ilustrativa da imagem Morre Zeca Borges, fundador do Disque-Denúncia, aos 77 anos
Zeca Borges tinha 77 anos e sofreu um infarto. Foto: Redes Sociais

O fundador do Disque-Denúncia, Zeca Borges, morreu na noite desta quinta-feira (2), no Rio, após sofrer um infarto. A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira (3) pela assessoria de imprensa do órgão. No entanto, não há mais detalhes sobre o caso.

O Portal dos Procurados, projeto parceiro do Disque-Denúncia, publicou uma nota lamentando a morte de Zeca Borges.

"Queridos amigos e amigas é com grande pesar que informo que infelizmente no final da noite passada perdemos nosso mestre Zeca Borges. Lamento muito transmitir esta notícia, o Zeca se eterniza pela essência do que representava. Seguiremos fortes", dizia o comunicado.

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL) emitiu uma nota de pesar pelo falecimento do Zeca Borges. Confira a nota na íntegra.

"O Rio de Janeiro perdeu um dos maiores defensores da paz e da justiça em nosso estado. Zeca Borges criou e coordenou o Disque-Denúncia, uma das mais poderosas ferramentas à disposição da sociedade, que ajudou a prender mais de 20 mil criminosos. Uma iniciativa pioneira e inestimável para a segurança pública tão bem sucedida que foi levada a outros estados e países. Expresso minha gratidão pelo trabalho fundamental e pelo legado que Zeca nos deixou e minha profunda solidariedade à família e aos amigos".

A Deputada Estadual Martha Rocha (PDT) fez uma publicação em sua rede social prestando condolências ao fundador do Disque-Denúncia.

https://twitter.com/delmartharocha/status/1466725055023489037

O portal do Disque-Denúncia no Twitter também fez uma publicação sobre a morte do seu idealizador.

https://twitter.com/DDalertaRio

Disque-Denúncia

O Disque Denúncia do Rio de Janeiro completou 26 anos no dia 1º de agosto. O objetivo era oferecer ao cidadão um canal eficaz e seguro que recebesse informações anônimas sobre atividades criminosas. O projeto foi colocada em prática, tornando-se uma das mais importantes ferramentas contra o crime à disposição da população, há mais de duas décadas.

Mais de 2,7 milhões de denúncias e 218 mil horas de serviço em mais de 9 mil dias de trabalho, ajudaram as polícias a libertar sequestrados; a prender sequestradores; traficantes de drogas e foragidos da Justiça do Rio e de outros estados, inclusive, em outros países. 

Além disso, com denúncias vindas da população também foi possível estourar depósitos de armas; desmantelar quadrilhas de roubos de cargas e automóveis; localizar pessoas desaparecidas; combater os crimes ambientais em todo o estado e ajudar as autoridades policiais e de saúde com informações para o combate à pandemia do coronavírus. Nesses últimos anos, com informações da população, foi possível auxiliar as autoridades policiais a autuar e prender mais de 20 mil criminosos.

O serviço ainda criou o programa “Disque Denúncia Cidades”, que está levando a experiência do serviço para outros municípios do estado do Rio, ajudando as regiões em situação de vulnerabilidade, fornecendo planejamento estratégico para auxiliar na prevenção e na redução dos índices de criminalidade. O programa já tem como parceiras as cidades de Angra dos Reis, Niterói e Maricá.

Com informações do Disque-Denúncia

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