Alerta
Mulher come peixe mal passado e tem membros amputados
Segundo uma amiga, os braços e pernas ficaram ‘pretos’
A norte-americana Laura Barajas, de 40 anos, teve que amputar os braços e as pernas após comer uma tilápia mal passada na Califórnia, nos Estados Unidos. Ela contraiu uma infecção bacteriana grave.
O caso aconteceu no começo de agosto deste ano, no entanto seus membros foram amputados na última quarta (13) para evitar o avanço da infecção causada pela bactéria “vibrio vulnificus”. Com o quadro grave, os médicos precisaram colocar em coma induzido para realizar a amputação de todos os membros de uma só vez.
A bactéria é comumente encontrada em espécies marinhas, mas pode infectar, em raros casos, peixes de rios. O patógeno é comumente eliminado durante qualquer processo de cozimento ou até mesmo durante o congelamento, no entanto, quando ingerido por humanos, pode causar complicações.
De acordo com o Manual das Doenças Transmitidas por Alimentos, da Secretaria de Saúde de São Paulo, a doença pode “causar febre, diarreia, cólicas abdominais, náuseas e vômitos. Em casos graves, pode levar à infecção generalizada e, em 60% dos casos, a lesões nas extremidades do corpo”.
No caso da norte-americana, a bactéria se instalou no organismo e não respondeu ao tratamento padrão. “Os médicos a colocaram em coma induzido. Seus dedos estavam pretos, assim como os pés e o lábio inferior. Ela estava com sepse completa e seus rins estavam falhando”, descreveu Anna Messina, amiga da família, em entrevista ao site ''KRON''.
Desta forma, a equipe médica decidiu que o melhor caminho para salvar Laura era amputar seus braços e pernas, visando impedir que os tecidos mortos acumulados nas regiões piorassem a infecção.
Segundo a campanha “GoFound Me”, o tratamento zerou economias da família, com isso, eles buscam reunir dinheiro para ajudar Laura. Ela comprou o peixe contaminado em um mercado local em San Jose, também na Califórnia e teria preparado ela mesmo o alimento.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), 150 a 200 casos de infecção por "vibrio vulnificus" são relatados a cada ano, e cerca de uma em cada cinco pessoas infectadas morre.
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