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    Namorada sabia do plano de assassinato de família no Rio

    Ela prestou depoimento em Mato Grosso, na presença da mãe

    Publicado 27/06/2025 às 21:05 | Atualizado em 27/06/2025 às 21:18 | Autor: Enfoco
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    Pais e o irmão mais novo foram mortos com tiros à queima-roupa
    Pais e o irmão mais novo foram mortos com tiros à queima-roupa |  Foto: Reprodução

    A frieza da adolescente de 15 anos, namorada virtual do jovem de 14 que assassinou os pais e o irmão de 3 anos em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, impressionou os investigadores. Nesta sexta-feira (27), em depoimento à polícia do Mato Grosso, onde mora, a jovem confirmou que soube dos assassinatos em tempo real, como se fosse um "jogo de videogame".

    O relacionamento entre os dois adolescentes teria começado há cerca de seis anos, por meio de uma página de jogos online. Mesmo ciente do que estava acontecendo, ela não demonstrou qualquer emoção durante o interrogatório de duas horas. A jovem foi ouvida na presença da mãe e, apesar do conteúdo grave do depoimento, foi liberada. A Polícia Civil do Rio vai analisar todo o material colhido, inclusive os celulares de ambos.

    O acusado, apreendido na última quarta-feira (25), confessou ter assassinado os pais e o irmão mais novo com tiros à queima-roupa enquanto dormiam, usando uma arma registrada no nome do pai, que era CAC (Colecionador, Atirador e Caçador). O crime ocorreu no sábado anterior, dia 21.

    A polícia descobriu que o adolescente já havia preparado uma mochila para fugir até Água Boa, no Mato Grosso, cidade onde a namorada vive. Dentro da mochila, os investigadores encontraram os celulares dos pais assassinados. Ele também já pesquisava vagas de emprego na região, o que levanta a suspeita de que o plano de fuga estava sendo construído com antecedência.

    Além da participação passiva da namorada, a investigação analisa se há coautores ou cúmplices. O delegado Carlos Augusto Guimarães, da 143ª DP (Itaperuna), informou que o adolescente pesquisou como sacar o FGTS de pessoas falecidas. O pai da vítima tinha R$ 33 mil disponíveis no fundo.

    O acusado tentou esconder o crime mentindo para vizinhos e parentes, alegando que o irmão havia se engasgado com vidro e que os pais o levaram ao hospital, versão rapidamente desmontada pela falta de registros médicos. A Justiça determinou a internação provisória do adolescente por 45 dias.

    A Polícia Civil trabalha com duas possíveis motivações: o desejo de ficar com a namorada virtual, supostamente proibida pela família, e o interesse financeiro ligado ao saque do FGTS do pai.

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