Raro
Picada de carrapato deixa influenciadora sem movimentos das pernas
Maria Palen, de 31 anos, foi diagnosticada com babesiose

A influenciadora digital americana Maria Palen, de 31 anos, está enfrentando um intenso processo de reabilitação após ser diagnosticada com babesiose, uma infecção rara causada por picada de carrapatos. A doença, que costuma ser silenciosa ou confundida com viroses, provocou complicações neurológicas graves no caso de Maria, que perdeu os movimentos da cintura para baixo.
A história da influenciadora, conhecida por compartilhar dicas de vida saudável com seus mais de 23 mil seguidores no Instagram, ganhou destaque nas redes sociais após ela relatar publicamente os impactos da doença. Adepta do vegetarianismo, treinos regulares e passeios ao ar livre, Maria começou a sentir sintomas como fadiga, dores no corpo e febre em outubro de 2024. Durante uma viagem ao Texas, os sinais se intensificaram e ela foi internada às pressas, sem conseguir urinar.
O diagnóstico revelou babesiose, uma infecção causada pelo protozoário Babesia, que ataca os glóbulos vermelhos. No caso de Maria, o parasita atingiu o sistema nervoso central, desencadeando mielite transversa, uma inflamação na medula espinhal que comprometeu sua capacidade motora.
Mesmo após semanas de internação e o uso de antibióticos e antiparasitários, os médicos informaram que a chance de Maria ter uma recuperação total, parcial ou nenhuma era dividida em 33% para cada possibilidade.
O que é a babesiose?
A babesiose é uma doença transmitida pela picada de carrapatos infectados, especialmente nos EUA, onde é considerada endêmica em estados como Nova York, Connecticut, Massachusetts e Minnesota. Ela é causada por protozoários do gênero Babesia, que destroem células vermelhas do sangue e provocam sintomas semelhantes aos da malária.
Os sintomas mais comuns da babesiose são: febre alta súbita, calafrios e suor intenso, fadiga severa, dores musculares e de cabeça, olhos e pele amarelados, urina escura.
O diagnóstico é feito por exames de sangue que identificam o parasita, e o tratamento inclui medicamentos como atovaquona e azitromicina, por um período de 7 a 10 dias. Casos mais sérios exigem internação e suporte clínico intensivo.


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