Após recentes escândalos envolvendo o primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson renunciou o cargo nesta quinta-feira (7). Ele deve continuar na função até que um novo substituto seja escolhido.
Quase 60 integrantes do gabinete de Johnson renunciaram o cargo em menos de 48 horas, caso que entrou para o recorde na história britânica e sinalizou a falta de confiança em seu governo.
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"É claramente a vontade do Partido Conservador que haja um novo líder do partido e, portanto, um novo primeiro-ministro. Tentei ficar em Downing Street [sede do governo britânico] porque é meu trabalho, meu dever e minha obrigação", disse em pronunciamento.
Johnson pode ter realizado até 12 festas, segundo opositores, durante o período de proibição de qualquer tipo de aglomeração no Reino Unido, em meio à crise sanitária causada pelo novo coronavírus. Isso nos anos de 2020 e 2021 em Whitehall e Downing Street.
Em abril, o governo britânico anunciou que tanto o primeiro-ministro, Boris Johnson, e o ministro das Finanças, Rishi Sunak, seriam multados por terem participado de festas que violaram as regras sanitárias.
A notificação foi enviada pela Polícia Metropolitana de Londres. O primeiro-ministro britânico garantiu, no entanto, que todas as regras tinham sido cumpridas, mas acabou por pedir desculpa no Parlamento por ter participado de um dos eventos.
Segundo informações da imprensa local, um ex-funcionário graduado do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou o gabinete do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de mentir sobre um funcionário do partido conservador com um histórico de acusações de abuso.
As acusações apontam que Johnson sabia da má-conduta antes de nomear Chris Pincher ao cargo.
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