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    PF descobre plano de militares para matar Lula, Alckmin e Moraes; 5 presos

    As prisões acontecem no âmbito da operação "Contragolpe"

    Publicado 19/11/2024 às 8:41 | Atualizado em 19/11/2024 às 8:53 | Autor: Enfoco
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    Presidente da República Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes
    Presidente da República Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes |  Foto: Reprodução / Agência Brasil

    A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira (19), quatro militares das Forças Especiais e um policial federal suspeitos de planejarem matar o presidente da República Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

    As prisões acontecem no âmbito da operação ‘’Contragolpe’’, instaurada para apurar uma tentativa de golpe de Estado planejada pelos militares após as eleições de 2022. Até as 6h50 desta terça (19), os investigados já haviam sido presos.

    São eles: O general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira, todos com formação em Forças Especiais (FE), e o policial federal Wladimir Matos Soares. Os mandatos são efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

    Da esquerda à direita, major Rodrigo Bezerra Azevedo,  tenente-coronel Helio Ferreira Lima, general Mario Fernandes e o major Rafael Martins de Oliveira
    Da esquerda à direita, major Rodrigo Bezerra Azevedo, tenente-coronel Helio Ferreira Lima, general Mario Fernandes e o major Rafael Martins de Oliveira |  Foto: Sofia Miranda

    A investigação da PF apontou que os militares utilizaram de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022.

    Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos.

    Conforme informações do Globo News, os militares detalharam no plano, a quantidade de recursos humanos e bélicos que iriam necessitar para a execução da investida.

    Ainda estavam nos planos a prisão e execução do ministro do STF, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado.

    Operação Contragolpe

    Operação deflagrada por agentes federais foi intitulada ''Contragolpe''
    Operação deflagrada por agentes federais foi intitulada ''Contragolpe'' |  Foto: Divulgação - PF

    Além das prisões, os policiais federais também cumprem três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

    Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa.

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