Quinta vez

PF intima Bolsonaro a depor em investigação dos atos golpistas

O depoimento está marcado para o dia 31 de agosto

A investigação  continua para esclarecer a possível ligação do ex-presidente com o conteúdo das mensagens
A investigação continua para esclarecer a possível ligação do ex-presidente com o conteúdo das mensagens |  Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convocado pela Polícia Federal (PF) para prestar depoimento como parte da investigação relacionada aos empresários que discutiram a possibilidade de um golpe de Estado em trocas de mensagens pelo WhatsApp. O depoimento está marcado para acontecer no próximo dia 31. A informação é do blog da jornalista Julia Duailibi, do portal ''G1''. 

Segundo a jornalista, a equipe de defesa do ex-presidente, entretanto, solicitou acesso aos documentos da investigação antes que ele seja interrogado. Somente este ano, Bolsonaro já prestou quatro depoimentos à PF, em diferentes ocasições.

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Relembre quais foram os outros casos: 

- Em 5 de abril, em relação à investigação sobre joias sauditas;

- Em 26 de abril, no inquérito referente aos eventos de 8 de janeiro que tiveram teor golpista;

- Em 16 de maio, sobre a suspeita de fraude em cartões de vacinação contra Covid-19;

- Em 12 de julho, na apuração do suposto plano de golpe de Estado, denunciado pelo senador Marcos do Val (Podemos-ES).

A investigação sobre esses dois homens continua para esclarecer o conteúdo do celular de Hang e qualquer possível ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro, conforme apontado pela PF.

Nos diálogos trocados pelo aplicativo, esses empresários, que eram apoiadores do então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), discutiram a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil caso o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, vencesse as eleições presidenciais de outubro.

Na última segunda-feira (21), por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi arquivada a investigação contra seis dos empresários, alvos de mandados de busca em agosto de 2022. 

Os empresários são: Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot. Moraes também concedeu à PF mais 60 dias para realizar diligências em relação a Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri.

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