Espiritualidade
Descubra o poder do Japamala, o 'rosário' milenar
Os segredos por trás do artefato utlizado em diferentes culturas
Bem-vindos à coluna "Conexões Místicas", onde mergulhamos nas profundezas da espiritualidade. Hoje, convido vocês a desvendar e entender os segredos por trás do Japamala, uma fascinante ferramenta de meditação e conexão espiritual.
O Japamala, conhecido como "rosário" em muitas culturas, é mais do que um simples cordão de contas. Ele é uma ponte entre o mundano e o transcendental, um portal que nos leva a uma jornada interior profunda. Originado nas tradições do hinduísmo e do budismo, o Japamala nos leva a explorar a meditação e a recitação de mantras de maneira única.
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Japamala
O termo 'Japamala' é uma combinação de duas palavras sânscritas: "japa", que significa repetição, e "mala", que se traduz como cordão ou colar. Essa junção de palavras reflete perfeitamente o propósito do Japamala. Ele é uma ferramenta usada para a prática do "japa", ou seja, a repetição contínua de mantras.
Normalmente ele é composto por 108 contas individuais, um número considerado sagrado em muitas culturas e tradições, que simboliza a totalidade e a plenitude, além de uma conta maior que marca o início e o fim chamado MERU, esta conta simboliza o Divino e que você que completou o ciclo está mais perto da elevação espiritual. O Japamala também pode ser facilmente visto em outras versões de 18, 27, 36 ou 54 contas, importante é completar o ciclo de 108 repetições, então é só multiplicar. O Tassel, que fica na ponta do Japamala representa a conexão com o Divino, funciona como um “chuveiro” que limpa e filtra toda energia negativa.
O Japamala não é apenas um objeto; é uma filosofia em forma de cordão. Pode e deve ser utilizado como amuleto de proteção, no pescoço como colar, no pulso ou carregar nas mãos. Cada conta carrega a promessa de uma repetição consciente, que não apenas acalma a mente, mas também nos leva a um estado de concentração elevada.
Saiba como usar
O processo de usar é uma experiência tangível de espiritualidade. Ao segurar o cordão, nossos dedos passam pelas contas, uma a uma, enquanto os mantras fluem de nossos lábios. Isso não é apenas um ato de contagem, mas sim um mergulho profundo em nosso interior. Segure seu cordão com a mão direita e vá escorregando as contas entre o polegar e o dedo do meio. Nunca toque seu Japamala com o dedo indicador, ele deve ficar estendido durante a oração. Comece pela primeira conta após o MERU, vá puxando as contas e recitando seu mantra. Conta por conta! Quando terminar, você terá repetido 108 vezes seu mantra. Preste atenção em sua respiração para ajudar no seu processo de concentração.
O Japamala também nos lembra que, em nossa agitada vida moderna, a prática da repetição consciente pode trazer calma e foco. Ele nos proporciona uma ancoragem espiritual, nos conectando ao que é mais profundo e essencial. É uma lembrança de que, apesar das complexidades do mundo, podemos encontrar serenidade através da simplicidade da prática espiritual.
Da próxima vez que vocês avistarem um Japamala, lembrem-se de que estão segurando uma herança rica em tradição e sabedoria. Permitam-se explorar a meditação, a repetição de mantras e a jornada interior que esse simples cordão pode oferecer. Deixe o Japamala ser uma ferramenta para desvendar os segredos do universo interior, e permita-se criar suas próprias conexões místicas enquanto você se aventura no reino da espiritualidade.
Fiquem em paz, até semana que vem! Beijos de Luz, Rachel @mandalov.art
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