Caos
Piloto morre durante combate a incêndio que matou 24 pessoas
Chamas atingem várias regiões da Coreia do Sul desde sábado (22)
Um piloto de helicóptero que auxiliava no combate aos incêndios florestais na Coreia do Sul morreu após um acidente com a aeronave nesta quarta-feira (26). Pelo menos 24 pessoas morreram e outras ficaram feridas em decorrência dos incêndios florestais que se espalharam pela região na terça (25). De acordo com relatos, o helicóptero enfrentou falhas e acabou caindo.
No condado de Uiseong, os incêndios, que começaram no sábado (22), destruíram templos antigos e casas. Pelo menos 12 pessoas morreram na região. Outras quatro vítimas foram registradas em um incêndio no condado de Sancheong, de acordo com o Ministério da Segurança.
Segundo a mídia local, algumas vítimas faleceram em um capotamento enquanto tentavam escapar das chamas. O avanço dos incêndios também forçou as autoridades a transferirem milhares de detentos das penitenciárias da região.
Os incêndios florestais atingem a região sudeste do país e se espalham rapidamente devido ao clima seco e aos ventos fortes. Milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, incluindo moradores de uma aldeia tradicional considerada patrimônio mundial pela Unesco. Além disso, vários prisioneiros precisaram ser transferidos.
Os incêndios já destruíram 15 mil hectares, causando danos sem precedentes na região, de acordo com o presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo. 19 pessoas ficaram feridas, sendo que seis delas estão internadas em estado grave.
Os principais focos estão ao redor da cidade de Ulsan, avançando mais rapidamente do que o esperado, superando os modelos de previsão, como afirmou Han.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver localidades completamente destruídas pelas chamas, incluindo rodovias tomadas pelo incêndio e carros se arriscando para atravessá-las.
O presidente em exercício Han Duck-soo prometeu enviar helicópteros de combate a incêndios e equipes de resgate para ajudar no controle das chamas, alimentadas pelos ventos fortes e pelo clima seco.
Espera-se que as condições de seca persistam na região atingida pelos incêndios nesta quarta-feira (26), informou o Ministério da Segurança.


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