Investigação
Preso por morte de palmeirense é professor de escola no Rio
Jonathan Messias, de 33 anos, não tem antecedentes criminais
O torcedor do Flamengo preso nesta terça-feira (25) é professor concursado da Secretaria Municipal de Educação do Rio e não tem antecedentes criminais. A informação é do portal G1.
Jonathan Messias Santos da Silva, de 33 anos, é suspeito de ser o responsável pela morte de Gabriela Anelli, de 23 anos, durante uma confusão entre torcidas no entorno do Allianz Parque, em 8 de julho.
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O homem foi identificado através de um vídeo de câmera de segurança, onde é visto atirando uma garrafa que atingiu a vítima.
Procurada, a Secretaria Municipal de Educação do Rio disse que "repudia o crime e informa que o acusado está preso e afastado de suas funções".
Jonathan foi localizado no bairro de Campo Grande, no Rio, e será levado para São Paulo após apresentação na unidade policial carioca.
Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Jonathan é o homem de barba que aparece em um vídeo atirando uma garrafa.
A equipe de perícia do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) fará uma reconstituição virtual da confusão entre as torcidas do Palmeiras e Flamengo.
A investigação também procura identificar outros envolvidos que arremessaram objetos durante o incidente, que resultou na morte de Gabriela.
A vítima, que era frequentadora assídua do estádio, foi atingida na jugular por uma garrafa e faleceu. A investigação continua para esclarecer todas as circunstâncias do caso.
Mudança nas investigações
No último dia 13, o delegado-geral Artur José Dian anunciou que a investigação da morte da torcedora Gabriela Anelli será conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) após a prisão de Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo, ter sido revogada pela Justiça. A juíza considerou o delegado inicialmente responsável pelo caso como "despreparado".
Leonardo Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, havia sido preso e indiciado por homicídio doloso consumado pela Polícia Civil de São Paulo. Porém, ele foi liberado do Centro de Detenção Provisória 4 de Pinheiros, em São Paulo, no dia 12.
O delegado-geral afirmou que agora o trabalho é identificar outras pessoas que também arremessaram objetos durante a confusão entre torcedores, que resultou na morte de Gabriela.
A Polícia Civil investiga pelo menos 10 pessoas que jogaram garrafas no incidente e utiliza ferramentas de investigação de reconhecimento facial para auxiliar no processo.
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