Perfil

Quem é Milton Ribeiro, ex-ministro de Bolsonaro preso

Ribeiro é pastor da Igreja Presbiteriana

Ribeiro foi escolhido o quarto ministro da Educação de Bolsonaro no período de um ano e meio de governo
Ribeiro foi escolhido o quarto ministro da Educação de Bolsonaro no período de um ano e meio de governo |  Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
 

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, preso preventivamente nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal, é doutor em Educação pela Universidade de São Paulo (USP) e pastor da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, em Santos.

No currículo, acumula o cargo de mestre em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e possui graduação em Direito e Teologia. Ele também foi membro da Comissão de Ética da Presidência da República, no Governo Bolsonaro.

Ribeiro foi escolhido o quarto ministro da Educação do presidente Jair Bolsonaro, no período de um ano e meio de governo com a promessa de 'honra e responsabilidade'.

Por ser um liderança religiosa, Milton era quem facilitava diálogo com uma das principais bases políticas de Bolsonaro.

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Gilmar Santos

O pastor Gilmar Santos, também detido nesta quarta, é um dos principais líderes da Assembleia de Deus no Brasil e publica vídeos de pregações e curas. Ele é casado com a também pastora Raimundinha.

Santos é presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil, além de diretor do Instituto Teológico Cristo para Todos (ICTC).

Ele é investigado por irregularidades na liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Arilton Moura

Arilton Moura Correia, também citado nas investigações, mora no Pará. Ele preside o Conselho Político da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil. O pastor não é ativo nas redes sociais.

Relembre

O inquérito da PF apura fatos revelados pela imprensa sobre a influência de dois pastores, sem cargos no Ministério da Educação, durante a gerência de Milton Ribeiro, que coordenariam uma espécie de "gabinete paralelo", a partir do qual operariam a liberação de recursos do FNDE para aliados.

Por solicitação da Procuradoria Geral da República, Milton Ribeiro é investigado pela possível prática dos delitos de tráfico de influência, advocacia administrativa, prevaricação e corrupção passiva na liberação de verbas.

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