Saúde

São Paulo tem primeira morte por varíola dos macacos

O paciente tinha comorbidades

O paciente tinha 26 anos e morava na capital paulista
O paciente tinha 26 anos e morava na capital paulista |  Foto: Divulgação
  

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou, a primeira morte no estado em decorrência da varíola dos macacos no estado, na manhã desta quarta-feira (12).

O paciente de 26 anos da capital paulista, estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto. Segundo a pasta, ele possuía diversas comorbidades e estava em tratamento com antirretrovirais para uso emergencial em pacientes graves.

São Paulo tem 3.861 casos confirmados da doença, com redução do registro de novos casos nas últimas semanas, como informou a Secretaria de Estado da Saúde. 

No início desta semana, no Rio de Janeiro, um homem de 31 anos, morador de São João de Meriti, estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS) desde 16 de setembro e veio a óbito. O paciemente também tinha histórico de comorbidades e baixa imunidade, que agravaram o quadro da doença, conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ).

Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

Os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de monkeypox e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas. Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, é importante ressaltar que o surto atual não tem relação com estes animais.

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