A seita "Pai, Mãe, Vida", fundada pela mãe de Djidja (ex-sinhazinha do Boi Garantido), sua mãe e seu irmão, era profundamente religiosa, com os três acreditando serem, respectivamente, Maria Madalena, Maria e Jesus Cristo. Após a morte da ex-sinhazinha, Cleusimar e Ademar foram presos preventivamente, embora a causa do óbito ainda não tenha sido determinada.
Djidja Cardoso estava sob investigação da Polícia Civil do Amazonas por sua suposta participação na seita familiar. Segundo relatos, eles coagiam funcionários de uma rede de salões de beleza a consumirem ketamina, uma droga alucinógena.
O delegado Daniel Antony, da Delegacia de Homicídios, destacou a possibilidade de uso de fármacos psicotrópicos na morte de Djidja, embora a hipótese de homicídio ainda esteja sendo investigada.
Além de Cleusimar e Ademar, três funcionários da rede de salões Belle Femme também foram alvos de mandados de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Durante as operações, centenas de seringas e doses de droga foram encontradas nas unidades da rede.
As investigações revelaram que a droga era obtida irregularmente em uma clínica veterinária. Vítimas relataram terem sido dopadas e mantidas em cárcere privado, com relatos de possíveis estupros e até mesmo abortos.
Após a notícia do falecimento de Djidja, amigos e familiares prestaram homenagens nas redes sociais. Seu salão de beleza, o Belle Femme, anunciou o fechamento temporário em luto e compartilhou uma mensagem de despedida.
Djidja, conhecida por seus quase 65 mil seguidores nas redes sociais, costumava compartilhar vídeos de seus treinos na academia e curiosidades sobre o Festival Folclórico de Parintins. Surpreendia seus seguidores mostrando suas cinco cobras de estimação, que faziam parte de sua rotina diária.
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