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    Auditoria

    Tribunal da Venezuela fará recontagem dos votos da eleição

    Suprema Corte do país diz que decisão será 'inapelável'

    Publicado 10/08/2024 às 17:12 | Autor: Pedro Villa Nova
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    Maduro alega 'tentativa de golpe' por parte da oposição
    Maduro alega 'tentativa de golpe' por parte da oposição |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

    Foi dada a largada na auditoria referente aos resultados da eleição presidencial da Venezuela, neste sábado (10) por parte do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) do país. O presidente da corte diz que iniciou-se uma perícia na contagem e validação dos votos do pleito eleitoral, para que seja feita uma "decisão de caráter inapelável e de cumprimento obrigatório".

    A medida se deu por conta de grande pressão por parte da nações ao redor do mundo. Países como Estados Unidos e Argentina, por exemplo, questionam os resultados e não reconheceram Nicolás Maduro como legítimo presidente da Venezuela. Apesar disso, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), disse que Maduro foi reeleito com 52% dos votos contra 43% de Edmundo González.

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    Porém, o órgão não publicou os detalhes referentes aos resultados, alegando que "o sistema eleitoral foi hackeado horas antes da divulgação", o que gerou desconfiança por parte de eleitores e representantes de diversos países.

    Caryslia Beatriz Rodríguez, magistrada que está à frente do Supremo. falou sobre as decisões que serão tomadas após a perícia do tribunal.

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    As decisões desta Corte são inapeláveis e de cumprimento obrigatório!
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    "Esta sala eleitoral continua com a perícia iniciada em 5 de agosto de 2024 a fim de produzir a sentença definitiva que dê resposta ao presente recurso, o que terá caráter de coisa julgada por ser este órgão jurisdicional a máxima instância no tema eleitoral", disse Rodríguez.

    O presidente da CNE, Elvis Amoroso, foi à Suprema Corte e entregou todos os documentos solicitados para que seja dado início à auditoria proposta. A órgão disse que a perícia terá duração de 15 dias, prorrogáveis por período indeterminado.

    O que diz a oposição?

    González Urrutia e seus aliados denunciaram "fraudes eleitorais", dizendo ter 80% das atas em mãos e afirmaram que ele venceu 70% dos votos, contra 30% de Maduro, após uma "auditoria paralela". No entanto, representantes chavistas rejeitam os dados e dizem que as informações são falsas, alegando "tentativa de golpe em uma eleição extremamente democrática".

    Repercussão Internacional

    Além de diversos países da União Europeia, Estados Unidos, Brasil, México e Colômbia cobram transparência nas eleições e exigem "publicação imediata das atas" para garantir 100% de lisura e legalidade nos processos.

    Países como Rússia, Cuba, Belarus, Nicarágua, China, Irã e Síria reconheceram o resultado favorável a Nicolás Maduro. Na América do Sul, apenas a Bolívia reconhece o chavista como presidente reeleito.

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