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Vaticano começa a pedir orações pela vida do Papa Francisco
Estado de saúde do pontífice é considerado crítico

O Vaticano anunciou que vai começar a realizar orações noturnas pela saúde do Papa Francisco, de 88 anos, na Praça de São Pedro, às 21h (horário local), a partir desta segunda-feira (24). O pontífice está internado com pneumonia bilateral e seu estado de saúde é considerado crítico.
De acordo com o comunicado, o número 2 da Igreja Católica, o cardeal Pietro Parolin, deve comandar a primeira oração. Além disso, a Santa Sé convidou romanos e turistas para comparecerem à cerimônia.
O anúncio gerou preocupação e más recordações aos religiosos. Isso porque foi exatamente o que o Vaticano fez em 2005 antes da morte do Papa João Paulo II.
Um boletim médico divulgado pelo Vaticano, na madrugada desta segunda, informou que o papa Francisco "passou bem a noite, dormiu e está descansando". No domingo, foi informado que o pontífice teve início a uma insuficiência renal leve e que estava controlada.
"O estado de saúde do Santo Padre continua crítico. No entanto, desde ontem à noite ele não apresentou mais crises respiratórias. No entanto, alguns exames de sangue mostram uma insuficiência renal inicial, leve, atualmente controlada. A complexidade do quadro clínico e a espera necessária para que as terapias farmacológicas deem algum resultado exigem que o prognóstico permaneça reservado", diz o comunicado.
Além disso, foi informado que o Papa segue fazendo uso de almofadas nasais para a aplicação de oxigênio em altos fluxos.
Papa agradece pelas orações
Em uma oração escrita pelo Papa Francisco e divulgada neste domingo, o pontífice expressou sua gratidão pelas orações pela sua saúde e afirmou que segue "realizando os tratamentos necessários".
"De minha parte, continuo confiante na minha internação na Policlínica Gemelli, seguindo os tratamentos necessários; e o repouso também faz parte da terapia! Agradeço sinceramente aos médicos e aos profissionais de saúde deste hospital pela atenção que me oferecem e pela dedicação com que cuidam dos doentes", escreveu.
Além disso, Francisco fez um apelo para que os fiéis rezem pelos países em guerra, citando a "Palestina ao Sudão" e destacando a situação da Ucrânia.


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