Após o Tribunal de Justiça Eleitoral (TSE) determinar que plataformas digitais, como o Youtube, suspendesse o repasse de valores oriundos de monetização às pessoas e às páginas que produzissem desinformação, a plataforma informou, nesta quinta-feira (26), que suspendeu os pagamentos de 14 canais acusados de divulgar notícias falsas sobre a eleição de 2022, segundo a agência Reuters.
“Reforçamos nosso compromisso de colaborar com o trabalho das autoridades no Brasil e continuar a investir em políticas, recursos e produtos para proteger a comunidade do YouTube de conteúdo prejudicial”, disse a plataforma à agência.
A determinação do TSE ocorreu no dia 16 de agosto, por meio do ministro Luis Felipe Salomão após a análise de pedidos de delegada da Polícia Federal.
No inquérito referente a não monetização o TSE além de apurar a articulação de rede de pessoas que disseminam notícias falsas, investiga fatos que possam configurar abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda antecipada, relativamente aos ataques contra o sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições 2022.
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