Cidades
Assistência Social realiza mais de quatro mil atendimentos no Rio
Nos primeiros oito dias de janeiro, a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio realizou 4.492 atendimentos e distribuiu 1.663 máscaras em ação integrada de acolhimento e mapeamento da população em situação de rua em toda a cidade.
A operação também fez 981 encaminhamentos de casos para as áreas específicas e o acolhimento em abrigos de 378 pessoas em situação de rua, além da distribuição de 1.749 lanches e 1.641 águas.
A maior parte das ações aconteceu nos bairros do Centro da cidade e da Zona Sul, que concentram a maioria dessa população. No Centro, foram realizados 911 atendimentos, 139 encaminhamentos e 67 acolhimentos, e distribuídos 400 lanches, 305 máscaras e 363 águas.
Os bairros da Zona Sul receberam 572 atendimentos, 113 encaminhamentos e 31 acolhimentos, sendo entregues 329 máscaras, 322 lanches e 306 águas.
A secretária Laura Carneiro acompanhou ações, conversando com a população, que não quer ser acolhida em abrigos em situação precária. A prioridade de Laura é melhorar os abrigos e implementar um fluxo integrado entre diferentes serviços e órgãos, para que os que precisam tenham acesso ágil à rede e aos benefícios assistenciais.
"Estamos mapeando a situação real das ruas para aperfeiçoar as políticas públicas voltadas para essa população", explicou a secretária.
A ação se estende por toda a cidade nas ruas, estações de BRT e pontos turísticos, e conta com a participação de outros órgãos da administração municipal, envolvidos principalmente no combate à covid-19.
Deste sábado (9) a segunda-feira (11), a força-tarefa atuará nos seguintes pontos: Centro, Copacabana, Leme, Botafogo, Laranjeiras, Glória, Catete, Ipanema, Flamengo, Leblon, Barra, Recreio, São Cristóvão, Vaz Lobo, Campinho e Santa Cruz.
A Secretaria enfatiza que a operação segue estritamente os parâmetros da Política Nacional de Assistência Social no que se refere à promoção, proteção e defesa dos direitos humanos, em especial os itens 2 e 3 da Resolução 40, de 13 de outubro de 2020.
Ela especifica que é proibida a utilização de ofertas do Sistema Único de Assistência Social “como instrumento de limpeza social” a pedido de populares e comerciantes, e que os agentes públicos devem mediar conflitos e promover a convivência pacífica entre as pessoas em situação de rua e o restante da sociedade na busca de garantir os direitos de todos.
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