Cidades
Banhistas em risco nas praias de Niterói
Uma jovem de 15 quase foi atingida por uma moto aquática na tarde desta quarta-feira (30) no canal de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói. A banhista estava no local fazendo aulas de surf quando foi surpreendida pelo veículo. A Capitania dos Portos informou que a partir do dezembro irá intensificar a fiscalização.
Na moto havia um homem e duas mulheres. De acordo com testemunhas, o trio partiu em direção à Lagoa de Itaipu em alta velocidade.
“Um absurdo! Não acertou a jovem, mas foi por muito pouco!”, comentou um banhista, que testemunhou o ocorrido.
Segundo a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ), imprudência e a negligência são os principais causadores de acidentes no mar.
Este ano, o órgão registrou seis acidentes envolvendo motos aquáticas no estado do Rio de Janeiro. Os acidentes resultaram em quatro vítimas fatais.
Regras
De acordo com as normas da Capitania, as lanchas e motos aquáticas, somente podem trafegar a mais de 200 metros da orla. As embarcações movidas a remo e a vela podem trafegar apenas a mais de 100 metros da orla.
As embarcações podem se aproximar da orla apenas para embarque, mas com velocidade inferior a 3 nós (5 km/h), de preferência em local afastado de banhistas.
A norma para tráfego em canais determina que motoristas reduzam a velocidade para 5 nós, o que equivale a 10 km/h.
Reforço
A Capitania dos Portos informou que realiza fiscalização das praias oceânicas e interiores da Baía de Guanabara, no Rio e Niterói diariamente.
Segundo o órgão, as praias de Itaipu, Charitas e Camboinhas são as que demandam mais atenção, por conta do fluxo.
O órgão, em conjunto com outras áreas da Marinha do Brasil, deve intensificar a fiscalização a partir de 20 de dezembro. Haverá aumento do efetivo que já monitora a costa.
No último verão, a Capitania notificou 1,3 mil motoristas e fez mais de 21 mil abordagens na costa do Rio de Janeiro. Ao todo, 99 veículos foram apreendidos.
A população pode denunciar acionar a Marinha para emergências pelo fone 185, e recebe denúncias de irregularidades pelo WhatsApp (21) 97299-8300 e pelo disque-denúncia (21) 2104-5480.
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