Baía de Guanabara

Bombeiros ainda buscam por desaparecidos após naufrágio

Seis pessoas foram encontradas mortas

Mais de 50 militares do Corpo de Bombeiros atuam nas buscas
Mais de 50 militares do Corpo de Bombeiros atuam nas buscas |  Foto: Marcelo Tavares
 

Mais de 50 agentes do Corpo de Bombeiros continuam as buscas nesta terça-feira (7) para encontrar duas pessoas que seguem desaparecidas após o naufrágio que deixou seis mortos na Baía de Guanabara, na altura da Ilha do Governador, no domingo (5).

Os corpos encontrados foram os de Juliana da Silva, de 35 anos, Caio da Silva, de 3 anos, Everton Costa, de 45 anos, Michele Sena, de 43 anos, Evandro Sena, de 53 anos, e de Eduardo Borges, de 14 anos. Todos os corpos foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML) do Centro.

De acordo com informações atualizadas, a embarcação contava com 14 tripulantes.

Segundo a Marinha do Brasil, a Capitania dos Portos do Rio enviou uma equipe de Busca e Salvamento ao local para averiguações, assim que tomou ciência do acidente. As buscas estão sendo realizadas pelo Corpo de Bombeiros, em conjunto com a Marinha, que está prestando apoio logístico com o aviso de patrulha Albacora e a lancha de apoio ao ensino e patrulha Xaréu.

Segundo a Capitania dos Portos, não foi verificado indício de poluição hídrica no local e um inquérito sobre acidentes e fatos da navegação vai apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente.

O Movimento Baía Viva lamentou o ocorrido e falou da falta de fiscalização por parte das autoridades.

“Lamentamos que de um modo geral há uma fragilidade e ausência de Fiscalização Preventiva por parte dos órgãos públicos nos níveis Federal, Estadual e dos Municípios costeiros da Baía de Guanabara em relação tantos aos crimes ambientais, quanto em relação aos serviços de navegação e de transporte de pessoas e suas famílias para atividades de lazer náutico que se intensificam de forma exponencial durante o verão”, diz nota.

Investigação

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas do afundamento da traineira Caiçara, que saiu da Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com famílias de moradores do bairro para um passeio pela Baía de Guanabara até as proximidades da Ilha de Paquetá. O caso será investigado pela 37ª Delegacia Policial (Ilha do Governador).

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