Segurança

'Botão do Pânico' nas escolas será entregue em duas semanas

Reunião redefiniu prazo para criação do app, que era de 60 dias

Governo do Estado discute segurança nas escolas
Governo do Estado discute segurança nas escolas |  Foto: Marcelo Tavares
  

O aplicativo Rede Escola deve ser entregue em até 14 dias, segundo o vice-governador Thiago Pampolha. O anúncio foi feito após uma reunião que ocorreu nesta manhã de quinta-feira (20), onde ele conversou com secretários das áreas de segurança e educação no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, na região central do Rio, para discutir temas sobre a situação da segurança nas escolas. 

O governador Cláudio Castro (PL), que está em missão em Londres, participou por videoconferência.

Segundo Thiago, a frequência nas escolas nesta manhã está normal e houve apenas duas ocorrências, uma em Niterói e outra em São João de Meriti, de alunos com armas brancas em escolas, mas ninguém ferido. Ele chegou ao local às 7h e, a partir daí, acompanhou a reunião. 

O aplicativo Rede Escola deve ser entregue em até 14 dias, segundo o vice-governador Thiago Pampolha
O aplicativo Rede Escola deve ser entregue em até 14 dias, segundo o vice-governador Thiago Pampolha |  Foto: Marcelo Tavares
O dia amanheceu tranquilo e tem sido tranquilo. Temos a clareza de que não há motivos para grandes preocupações. Estamos trabalhando de forma integrada com a Polícia Militar e Civil através das rondas e da patrulha Thiago Pampolha, governador em exercício
  

As reuniões do comitê permanente vêm ouvindo experiências para estabelecer políticas públicas assertivas e necessárias  nas escolas da rede pública e privada. As redes sociais também estão sendo monitoradas pela polícia e por lideranças do Governo do Estado. 

“O governador Cláudio Castro desde o início do dia de hoje afirmou que é um dia de tranquilidade, que os pais precisam passar para os filhos. Os alunos precisam estar na escola e estamos trabalhando para garantir total segurança. Pais, fiquem tranquilos, estamos trabalhando e monitorando. O Governo do Estado, através da Polícia Civil e conectado com as outras forças, monitora as redes. Já identificamos contas que chamaram a atenção, para as quais as forças policiais já foram acionadas”, afirmou Thiago. 

O governador teria pedido que o aplicativo Rede Escola fosse feito em 60 dias, o prazo inicial. “O aplicativo será entregue em duas semanas, um prazo estimado. Ele conecta as redes municipais estudais e privadas com as redes de segurança de forma mais direcionada para as escolas. Estamos estudando para ter vigilância nas escolas de forma mais contundente. Estamos estudando também o monitoramento por câmeras e a viabilidade disso. A prevenção é fundamental, o monitoramento e tecnologia são fundamentais e está tudo está sendo feito pelo time”, afirmou ele que ressaltou que precisa de dados para entender as condições psicossociais das crianças nas escolas e está sendo feito um levantamento do tipo pelo Governo do Estado. 

Ainda segundo a reunião, apesar de o Rede Escola não estar funcionando ainda, já há o RJ 190. O Rede Escola, no entanto, será mais contundente no quesito informação para aquela situação de emergência.

O aplicativo 

O governador Cláudio Castro (PL) anunciou, na tarde de 30 de março, a criação de um comitê interdisciplinar para combater a violência em escolas do estado do Rio.

Além disso, Castro também disse que um aplicativo, chamado Rede Escola, vai ser disponibilizado nas unidades públicas e privadas de ensino do estado e do município, com acesso de estudantes e professores.

“A gente já vem se preocupando muito e a gente já vem conversando sobre as operações perto de escolas. Por isso a PM apresentou hoje a proposta do aplicativo Rede Escola com botão de pânico, com a possibilidade dos alunos acessarem rapidamente as forças de segurança. Deve estar no ar de 30 a 60 dias”, informou o governador.

Outra medida anunciada é a criação de um grupo de trabalho, na área de inteligência da Polícia Civil, para apuração de casos de incitação à violência em escolas nas redes sociais. Essas ações serão complementadas com os programas já existentes, como a Patrulha Escolar e o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), ambos da Polícia Militar, e o Segurança Presente, da Secretaria de Governo.

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