O projeto de lei número 57/2019, de autoria do Poder Executivo, que visa aumentar o número de beneficiados e o valor do cartão mumbuca, em Maricá, foi discutido e votado em primeiro turno na Câmara Municipal nesta segunda-feira (17). O tema, considerado polêmico pelos parlamentares, gerou uma série de questionamentos por parte de vereadores da oposição, Chiquinho e Ricardinho Netuno.
A matéria foi votada em primeiro turno, aprovada com 14 votos a favor e 2 votos contra dos vereadores Chiquinho e Ricardinho Netuno. De acordo com o vereador Chiquinho o recadastramento dos beneficiados deveria ser realizado antes da expansão do programa.
"Sou a favor do programa para quem merece, não para quem usa o cartão mumbuca para passar cerveja e cigarro no supermercado", afirmou Chiquinho.
O presidente da Câmara, vereador Aldair de Linda, rebateu afirmando que o governo não deve tirar o benefício de quem precisa por causa de "malandros que recebem o valor sem precisarem".
"Esse projeto de lei de compartilhamento de renda do governo com a população através de uma moeda social é bom e mostra a preocupação do Executivo com os menos beneficiados financeiramente", disse Aldair.
O vereador Ricardinho Netuno afirmou que combater a pobreza é importante, mas que não concorda com as condições citadas no projeto de lei.
"Eu vejo nisso aqui um risco muito grande. Na lei não diz quantas pessoas serão beneficiadas, estaremos assinando um cheque em branco para distribuição de dinheiro. Usar o dinheiro do royaltie que deveria ser investido em obras de infraestrutura e distribuir é uma irresponsabilidade", alegou Ricardinho.
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