Rio de Janeiro

Castro defende operação na Vila Cruzeiro; 'Esquecem do policial'

Governador fez críticas a quem chamou de 'Turma da esquerda'

O governador também defendeu o desmonte do memorial em homenagem aos mortos na operação do Jacarezinho
O governador também defendeu o desmonte do memorial em homenagem aos mortos na operação do Jacarezinho |  Foto: Via Redes Sociais
 

O governador Cláudio Castro (PL) se pronunciou a favor da operação na Vila Cruzeiro, que deixou 23 mortos e sete feridos, na semana passada. O chefe do executivo disse que a 'turma da esquerda' esqueceu das vidas dos agentes que estiveram envolvidos na operação. A fala ocorreu durante o evento de lançamento das câmeras em uniformes dos policiais militares, na manhã desta segunda-feira (30), na Praça do Lido, em Copacabana, Zona Sul do Rio.

No evento, Castro deixou claro que o Ministério Público foi avisado sobre a operação e afirmou que a ação seguiu as determinações do Supremo Tribunal Federal (STF), que restringiu as ações policiais em comunidade do Rio durante a pandemia da Covid-19.  

"O Ministério Público estava devidamente avisado. Foi uma operação conjunta com a Polícia Militar, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, demonstrando a integração que estamos fazendo entre as forças de segurança. Essa turma da esquerda esquece que o policial é uma vida. Eles só pensam na vida do bandido, ele esquecem da vida do policial, que protege a vida dos outros".

O governador também defendeu o desmonte do memorial em homenagem aos mortos na operação do Jacarezinho, uma das mais letais do Rio de Janeiro. De acordo com Castro, o policial André Frias, morto na operação, não merecia ter seu nome 'junto com outros 27 vagabundos'.

"Eu volto a repetir o que eu tenho dito: quem aponta uma arma contra a polícia está apontando uma arma contra toda sociedade. Enquanto eu estiver à frente, isso não será tolerado", declarou Castro.

A operação na Vila Cruzeiro foi considerada uma das três mais letais do Estado do Rio. Segundo um documento obtido pelo portal UOL, a ação faz parte de uma das 40 chacinas em um ano do governo de Castro. Familiares de três vítimas da operação alegam que eles não tinham culpa.

A cabelereira Gabrielle Ferreira da Cunha, de 41 anos, morreu ao ser atingida, dentro de casa por uma bala perdida. 

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