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Colheita de abóboras a todo vapor em Maricá

Imagem ilustrativa da imagem Colheita de abóboras a todo vapor em Maricá
|  Foto: Foto: Marcos Fabrício/Ascom Maricá
As áreas contempladas foram Espraiado e Ponta Negra. Foto: Marcos Fabrício/Ascom Maricá

Um mês depois da primeira distribuição da produção de abóboras da fazenda pública Joaquín Piñero (antiga fazenda Ibiaci), moradores de dois bairros de Maricá voltaram a receber parte da colheita nesta segunda-feira (26).

As áreas contempladas foram Espraiado e Ponta Negra, onde foi entregue parte da quantidade retirada na última quinta-feira (22), quando foram colhidas cerca de 6 toneladas. Nesta terça (27), será a vez dos moradores do Caju receberem a equipe da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca de Maricá, às 10 horas.

De acordo com o secretário Julio Carolino, era uma dívida do órgão realizar uma distribuição no Espraiado, onde fica a fazenda produtora.

“Também demoramos para vir a Ponta Negra, mas hoje conseguimos. A pandemia nos mostrou como a população recebe bem o produto maricaense, e é importante que ele confira sua qualidade. A alegria das pessoas ao receber fica muito clara e vamos manter essa política de acesso das pessoas mais necessitadas ao que produzimos na fazenda pública”, garantiu ele, antecipando que a próxima distribuição está prevista para agosto e deverá ser de milho orgânico.

Quem recebeu as abóboras nos dois bairros já estava pensando na receita onde iria usar o produto. “Antes fiz doce de abóbora e com carne seca, mas agora estou pensando em um ensopado com linguiça, mas existem várias formas de fazer e soube que até a semente faz bem se comer”, disse Maria da Glória Barbosa, de 67 anos, que mora em Ubatiba e está se tornando seguidora das entregas. “Já tinha ido buscar no Centro há um mês e agora voltei. É uma iniciativa maravilhosa”, exaltou.

Morando no Espraiado há cerca de 30 anos, a dona de casa Valdinéia Monteiro acredita que o projeto deve se ampliar.

“É um ato muito bonito vindo dessa riqueza que nós temos aqui que é essa fazenda. Tem de ir às comunidades e entregar a quem precisa”, sugeriu ela, que tem 55 anos e revelou que vai cozinhar um caldo com carne seca.

Em Ponta Negra, a varredora Cristina de Souza levou um grupo de crianças da família para também buscar abóboras.

“Minha irmã me disse que haveria essa entrega hoje e vim logo. Fiquei muito feliz de poder levar para casa”, contou a moradora de 46 anos. Entre os pequenos que ela levou, o mais animado era João Miguel, de apenas 3 anos. “Eu gosto com carne seca”, contou o garoto.

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