Cidades
Coronavírus: Saúde do Rio monta plano de contingência
A Secretaria de Estado de Saúde já tem em mãos um plano de contingência caso o surto de coronavírus, que se alastrou pela China, na Ásia, chegue ao Rio de Janeiro. Ele é capaz de provocar epidemias e pode evoluir a pandemias. Para proteger a população, a secretaria definiu objetivos estratégicos, a fim de evitar a disseminação desse novo vírus entre uma população sem imunidade para este subtipo viral.
O plano emergencial é claro: a intenção é sistematizar ações e procedimentos de responsabilidade da esfera estadual de governo. Ficou decidido que a secretaria vai apoiar em caráter complementar os gestores municipais no combate a um possível surto de coronavírus, precavendo-se e organizando o enfrentamento de tudo aquilo que sair da normalidade.
"Estamos nos antecipando a um possível problema e trabalhando de maneira integrada com o Ministério da Saúde, para ampliar o número de leitos com isolamento. Teremos, dependendo da demanda, leitos em unidades municipais, estaduais e federais", explicou o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos.
Riscos durante o Carnaval
O secretário também reafirma que a secretaria está monitorando a chegada de passageiros vindos da China nos portos e aeroportos do estado. Essa iniciativa não é voltada para o Carnaval, mas também vai servir para o período festivo, considerando a grande possibilidade de estrangeiros no país nesse período, o que aumenta o risco de circulação de doenças.
"Caso o vírus ainda não tenha começado a circular no nosso estado durante o período de folia, isso não será um problema adicional. O plano já está em operação e vai servir para lidar com essas ‘ameaças’ que uma data como o Carnaval traz", explicou Edmar.
Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, de acordo com o nível de alerta da OMS, a SES já começou a preparação do plano de contingência em funcionamento no Nível Zero. Os demais níveis de acionamento (um, dois e três) são organizados de acordo com parâmetros epidemiológicos, como números de casos.
O primeiro objetivo estratégico do plano de contingência é intensificar medidas de segurança para limitar a transmissão humano a humano, incluindo as infecções secundárias entre pessoas próximas e profissionais de saúde.
Caso uma pessoa apresente sintomas e sinais de doenças respiratórias, ela será identificada imediatamente, isolada e atendida da forma como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde.
O terceiro item abordado no tópico sobre os objetivos estratégicos do plano aponta para a comunicação do problema. Dados sobre os riscos e casos registrados no Estado do Rio de Janeiro devem ser informados à sociedade o mais rápido possível para, entre outras coisas, combater a desinformação e as perigosas fake news.
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