O corpo do suboficial da marinha Fábio Rafael Lima da Costa, de 42 anos, foi sepultado na tarde desta quinta-feira (21) no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense do Rio. O militar morreu após uma tentativa de assalto ocorrida na noite desta terça-feira (19).
O velório contou com a presença de familiares e amigos do suboficial. Um grupo de motociclistas, a qual Fábio fazia parte, esteve presente no local e levou uma coroa de flores com os dizeres "você sempre será nosso combustível". A esposa do militar e o filho do casal, de 14 anos, não quiseram falar com a imprensa. Rodrigo Santos, cunhado do suboficial, deseja justiça e que os culpados cumprem o que devem.
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"Nada vai trazê-lo de volta, mas pelo menos se os culpados forem penalizados vai dar mais conforto para a nossa família", contou.
Diego Montes, representante do grupo de motocicletas, informou que haverá um protesto na Lagoa Rodrigo de Freitas no sábado (30) sobre a morte do companheiro. O objetivo é manifestar contra o alto índice de violência nas vias do Rio de Janeiro.
O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).
Relembre
O suboficial da Marinha foi morto por tiros à queima roupa no Elevado Paulo de Frontin, no Rio Comprido, sentido Túnel Rebouças, na Zona Norte do Rio, na noite da última terça-feira (19). Na ocasião, ele reagiu a uma tentativa de assalto.
Segundo informações da PM, três assaltantes em duas motos abordaram Fábio Rafael. O militar, que também estava em uma motocicleta avaliada R$50 mil, reagiu, mas acabou sendo atingido por quatro disparos a uma curta distância. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.
Um major reformado da Polícia Militar, Ubiratan Santos Viana, que passava pela via, também trocou tiros com os criminosos e foi ferido no braço esquerdo. Ele foi socorrido ao Hospital Central da Polícia Militar, na Zona Norte, onde foi recebeu atendimento. Após alta, o major foi encaminhado para a 6ªDP (Cidade Nova) onde prestou esclarecimentos.
Laudo emitido pelo Instituto Médico-Legal (IML) apontou que o militar foi atingido por pelo menos seis disparos. Segundo o documento, os tiros acertaram o militar nas regiões do pescoço e abdôme, causando hemorragia interna.
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