Em meio à atual epidemia de dengue no estado do Rio, o Procon-RJ instaurou uma investigação preliminar para apurar práticas abusivas na venda de repelentes. A ação, iniciada na última segunda-feira (19), visa analisar os preços praticados desde dezembro de 2023 até o momento.
O presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, enfatizou que, embora a autarquia não tenha a atribuição de tabelar preços, situações excepcionais demandam sua atuação. Ele ressaltou a essencialidade dos repelentes como um dos principais meios de proteção à saúde do consumidor diante da epidemia de dengue.
"Os produtos revestidos de essencialidade, como o repelente nesse momento, não podem ter aumentos injustificados visando o lucro excessivo. Entendemos que assim, os fornecedores estão se aproveitando da necessidade premente do consumidor, violando a legislação consumerista. O Procon do Estado do Rio não admitirá essa conduta", explicou Coelho.
Além das notificações que serão emitidas solicitando informações aos principais fornecedores, o Procon-RJ realizará uma pesquisa de valores dos repelentes. O objetivo é informar e auxiliar os consumidores, permitindo que possam comparar os preços divulgados e servindo como base para a análise de especialistas quanto a um possível aumento abusivo de preços.
