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    Feiras do Circuito Arariboia de volta

    Publicado 10/11/2020 às 19:38 | Autor: Plantão Enfoco
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    M4011M-1402 |  Foto: M4011M-1402
    Com dias e horários diferentes, as feiras trazem de volta o colorido do artesanato e o verde dos produtos orgânicos. Foto: EBC

    As quatro feiras que compõem o Circuito Arariboia voltam a funcionar a partir desta quinta-feira (12). Com dias e horários diferentes, as feiras trazem de volta o colorido do artesanato e o verde dos produtos orgânicos depois de oito meses da pandemia do novo coronavírus. Todos os produtos são feitos pelos artesãos e produtores cadastrados na Economia Solidária (Casa Paul Singer).

    As feiras que compõem o Circuito Arariboia ficam localizadas no Centro, Icaraí e Itaipu. No Centro, a feira funciona ao lado do Terminal João Goulart, na Avenida Visconde do Rio Branco, das 10h às 19h, nos dias 12, 26 e 10. São mais de 25 barracas com produtos artesanais, trabalhos manuais, produtos orgânicos e arte popular.

    No Campo de São Bento, acontece no primeiro e terceiro sábado do mês. Já em Itaipu, aos sábados, das 6h às 14h, na Praça das Amendoeiras, no ponto final do ônibus 38A. Na Praça Dom Navarro, na Ary Parreiras (Icaraí), a feira acontece nos dias 20 de novembro e 18 de dezembro. Mais informações sobre a programação das feiras pelo telefone 2717-8350 ou através do e-mail.

    As feiras do Circuito são cadastradas no Fórum de Economia solidária e no Centro Público, Casa Paul Singer, primeiro Centro Público de Economia Solidária do Estado do Rio. Conhecida como “Casa Azul”, o espaço realiza cadastramento, capacitação, organização e inserção dos produtores locais em diversas frentes econômicas.

    A coordenadora da Casa Paul Singer, Jaçanã Bouças, ressalta que durante a pandemia, os donos de empreendimentos de Economia Solidária passaram por um treinamento sobre atendimento com segurança.

    “Os empreendedores passaram por treinamento para atenderem seus clientes com segurança. Eles seguirão todos os protocolos de higiene e proteção individual para reduzir o risco de contágio. O uso de máscaras é obrigatório para expositores e clientes e, em todas as barracas, dever conter álcool 70% para higienização das mãos e manter os produtos à venda também higienizados”, explicou a coordenadora.

    As barracas deverão manter um distanciamento de 1,5 metro em ambientes abertos e de 2 metros em ambientes fechados. O acesso dos artesãos às barracas deve ser feito apenas pela parte de trás, evitando a circulação pelas laterais e frente, facilitando o distanciamento interpessoal com os clientes.

    O trabalho do Centro Público de Economia Solidária do Estado não parou durante os meses que as feiras estiveram paradas. Nos meses de maio, junho e julho, o local produziu capacitações virtuais sobre os temas “Tecendo Diálogo nas Redes - Relação com o Sistema Financeiro”, “É possível Vender na Pandemia? ”, “Desenvolvimento de Negócios na Economia Solidária” e “Gestão Interdisciplinares”.

    Alice Molin é aposentada, artesã e tem nas feiras o complemento de sua renda.

    "A pandemia mudou minha visão como empreendedora. Passei a ter mais visão de produção, prazos de entrega, escolha de materiais, e melhor condição de precificação. Muitas dessas coisas eu aprendi nas oficinas da Economia Solidária e passei a aplicar com mais seriedade. Com o benefício assistencial da Prefeitura para o pessoal da economia solidária, o que eu gastaria com alimentação em casa e o cartão veio suprir essa parte, passei a investir em material de qualidade. Essa ajuda foi fundamental com as feiras fechadas”, reforça Alice Molin.

    Casa da Economia Solidária Paul Singer

    Inaugurada há pouco mais de um ano, fica localizada na Avenida Amaral Peixoto, 901, no Centro de Niterói. O espaço tem gestão compartilhada entre a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e o Fórum Municipal de Economia Solidária de Niterói, com recursos de convênio firmado com o extinto Ministério do Trabalho/Secretaria Nacional de Economia Solidária.

    Para participar das atividades da Casa Azul, o produtor deve se cadastrar para, após triagem, receber atendimento técnico e orientações de marketing; inserção nos espaços permanentes de mostra de produtos, ter acesso a reuniões, formações, oficinas e rodas de conversa, assim como a um calendário de formações sob demanda e outras atividades.

    Entre os profissionais atendidos pela Casa da Economia Solidária Paul Singer estão produtores e comerciantes de orgânicos, pescadores artesanais, marisqueiros, maricultores, catadores de material reciclável, cooperativas de reciclagens, artesanato, moda, decoração, arte, gastronomia, bebidas artesanais, cultura, literatura, agricultura familiar, serviços diversos, entre outros.

    Quem tiver interesse no cadastramento deve se dirigir ao Centro Público de Economia Solidária Casa Paul Singer que funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, na Av. Ernani do Amaral Peixoto, 901 - Centro. Mais informações pelo telefone 2717-8350 ou através do e-mail.

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