Funcionários da Americanas de shopping temem por seus empregos

Assunto nos últimos dias devido ao escândalo envolvendo uma dívida milionária e com um pedido de despejo, funcionários da Lojas Americanas do Plaza Shopping, em Niterói, contaram ao ENFOCO que ficaram surpresos com a notícia veiculada, na última sexta-feira (20), de que há uma ação de despejo em curso da filial da empresa movida pela administradora do empreendimento comercial. Os trabalhadores também contaram que têm um misto de sentimentos em relação à manutenção dos seus empregos: angústia e esperança da loja não fechar as portas. 

Em meio ao atual escândalo financeiro que envolve a Loja Americanas , a administradora do shopping entrou com uma ação na Justiça alegando falta de pagamento do aluguel do espaço de mais de 2,7 mil metros quadrados, numa dívida total de cerca de R$ 610 mil. Na ação, o o shopping pede que o despejo se dê em até 15 dias. O pedido  corre na 8ª Vara Cívil da Comarca de Niterói.

Leia +: Filial da Americanas em shopping de Niterói tem pedido de despejo

Leia +: Americanas é dona de marcas famosas, como Imaginarium; veja lista

"É um pouco complicado. Temos um pouco de receio do que pode acontecer, mas a gente torce para que tudo dê certo e a decisão na Justiça seja revertida. Eu como não tenho filho, fico mais tranquilo. Mas fico um pouco triste por aqueles que tem e muitas contas para pagar por causa disso. É uma situação bem delicada", contou um funcionário da loja que preferiu o anonimato. 

Na última sexta-feira (20), o jornalista Ancelmo Gois divulgou que o consórcio que administra o Plaza Shopping, apresentou à Justiça uma ação de despejo contra o Grupo Americanas, alegando falta de pagamento e uma dívida que ultrapassa os R$ 600 mil. Ainda de acordo com ele, a desocupação do espaço teria que ser em até 15 dias.

Procurada, a administradora do shopping disse, em nota, que "em virtude do descumprimento de cláusulas contratuais, o Plaza Niterói aguarda a tramitação do processo judicial contra a varejista em questão". 

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ)  e o Grupo Americanas não se pronunciaram até a postagem desta reportagem.