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    Mamífero de Itaboraí com 55 milhões de anos é destaque no mundo

    Fóssil foi descrito em revista científica internacional

    Publicado 26/08/2025 às 15:21 | Autor: Enfoco
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    A espécie identificada recebeu o nome de Itaboraitemnus macrodon
    A espécie identificada recebeu o nome de Itaboraitemnus macrodon |  Foto: Reprodução

    Uma nova espécie de mamífero fóssil foi descrita no Parque Natural Municipal Paleontológico de São José de Itaboraí, reforçando a relevância internacional do município no campo da paleontologia (ciência que estuda os fósseis, que são os restos e vestígios de organismos do passado geológico da Terra).

    Na última quarta-feira (20), o estudo foi publicado na revista científica Journal of Mammalian Evolution pelo paleontólogo e gestor do Parque, Luis Otavio Castro, em parceria com os paleontólogos Lílian Bergqvist (UFRJ) e Daniel García-López (Universidad Nacional de Tucumán, Argentina).

    A espécie identificada recebeu o nome de Itaboraitemnus macrodon, em homenagem à cidade. Trata-se do maior notoungulado já encontrado na Bacia Sedimentar de Itaboraí, com cerca de 40 centímetros de comprimento, aproximadamente 6 quilos e hábitos herbívoros. A descoberta representa o primeiro registro da família Isotemnidae no Brasil, um marco importante para os estudos paleontológicos do país.

    A Bacia Sedimentar de Itaboraí, com idade de aproximadamente 55 milhões de anos, é reconhecida mundialmente pela preservação dos primeiros registros fósseis da América do Sul após a extinção dos dinossauros.

    Entre os fósseis já identificados no local, está o tatu mais antigo do mundo. 

    De acordo com os pesquisadores, a descoberta do Itaboraitemnus macrodon reforça que ainda há muito a ser estudado na região.

    Conhecer a diversidade fóssil que habitou Itaboraí há milhões de anos permite compreender melhor a história da evolução dos notoungulados toxodontes, que viveram por mais de 55 milhões de anos em várias regiões da América do Sul.

    “Cada nova descoberta mostra não apenas a riqueza científica do Parque, mas também a importância de preservar esse patrimônio geopaleontológico único no mundo”, destacou Luis Otavio Castro.

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