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    Maricá oferece capacidade máxima de atendimento nos hospitais

    Publicado 01/04/2021 às 21:50 | Autor: Plantão Enfoco
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    Imagem ilustrativa da imagem Maricá oferece capacidade máxima de atendimento nos hospitais
    |  Foto: Foto: Divulgação/Ascom Maricá
    Hoje, dos cerca de 5 mil profissionais de Saúde do time, pelo menos metade tem algum vínculo com esse trabalho na Rede de Urgência e Emergência. Foto: Divulgação/Ascom Maricá

    O agravamento da pandemia da Covid-19 em todo o país, e que atinge também a cidade de Maricá, não pegou a cidade despreparada. A Rede de Urgência e Emergência (RUE) dedicada à pandemia está operando com toda a sua estrutura em capacidade máxima de atendimento.

    Hoje, dos cerca de 5 mil profissionais de Saúde do time, pelo menos metade tem algum vínculo com esse trabalho na RUE, que abrange os hospitais Conde Modesto Leal (Centro), Dr. Ernesto Che Guevara (São José do Imbassaí), a UPA (Inoã) e o Posto de Emergência 24h Santa Rita (Itaipuaçu).

    É um exército mobilizado e dedicado a oferecer atendimento a todos que precisam, mas que necessita do apoio da população para continuar mantendo o seu alto nível de eficiência.

    O relaxamento da população com as medidas de proteção contra a Covid-19, como o uso de máscaras, por exemplo, trouxe impactos à operação da rede. Somente nos últimos 15 dias dobrou o número de pacientes com faixa etária mais jovem que deram entrada no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara.

    O número de internações nesta unidade também é bastante expressivo: em fevereiro e março houve um aumento de 158%. Somente em 24 horas foram registradas 30 internações no último fim de semana. O consumo da farmácia hospitalar da unidade teve um aumento de 66%. E além do mais, o mês de março registrou a maior quantidade de pacientes internados na série histórica, com 258 pacientes.  

    Em termos de atendimentos, o número mostra bem o tamanho do esforço da rede. Só a UPA de Inoã registrou 5.947 atendimentos, enquanto o posto Santa Rita realizou 2.875; o Hospital Municipal Conde Modesto Leal efetuou 323; o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), 7. 

    Os polos de atendimento localizados no Centro e Itaipuaçu, que são a porta de entrada de pacientes com suspeita de Covid-19, também tiveram um aumento da demanda. No mês de março, por exemplo, foram registrados 3.751 atendimentos no polo do Centro e 2.445 no de Itaipuaçu.

    Somente no último dia do mês de março foram computados 155 atendimentos para Covid na tenda do Centro, 118 na UPA de Inoã e 103 no Polo de Itaipuaçu.

    “Ao longo dos dias, temos ultrapassado o número de 100 atendimentos por Covid-19. São mais de 300 atendimentos por dia nessas unidades”, ressaltou o subsecretário da Rede de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde, o médico infectologista Marcelo Velho.

    “Se as pessoas não colaborarem, não mantiverem o distanciamento, não procurarem ter uma etiqueta de higiene, não usarem máscara e álcool em gel, nós vamos continuar com essa grande demanda de pacientes", pede o subsecretário. "Estamos precisando do apoio da população para que consigamos superar essa doença que é muito séria”, completa a secretária de Saúde, Simone Costa e Silva.  

    De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, o número de internações no Hospital Dr. Ernesto Che Guevara teve um aumento significativo no mês de março em comparação com fevereiro. Segundo os números, foram 77 internações no segundo mês do ano e 248 até o dia 30 de março.

    No entanto, ao mesmo tempo em que eleva o número de internados, também cresce o quantitativo dos que recebem altas. Foram 34 no mês de fevereiro e 132 em março. Já no Hospital Conde Modesto Leal o quantitativo de altas foi de 323 em fevereiro e 24 no mesmo mês na UPA. 

    A respeito do número de leitos, o mês de fevereiro contou com 90 no Conde Modesto Leal, seis deles disponíveis para Covid-19; 21 na UPA e dois no Posto Santa Rita.

    “A população precisa entender que esses profissionais estão cansados. É necessário que ela respeite tudo o que é dito incansavelmente. Fazer o isolamento, usar a máscara, higienizar as mãos, ter o cuidado com o idoso e na limpeza das roupas”, enfatiza a diretora executiva do hospital Che Guevara, Michele Silvares.

    Ela lembra ainda a importância do recurso humano nesse momento. “Discutimos falta de oxigênio e insumo, mas estamos nos esquecendo de discutirmos o recurso humano. Hoje a população precisa se sensibilizar o recurso humano voltado para o paciente Covid”, concluiu. 

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