O adeus a uma estrela
Morre a porta-bandeira Maria Helena, a Cinderela do Subúrbio
Imperatriz usou as redes sociais para lamentar a perda
Ícone do Carnaval Carioca, a porta-bandeira da Imperatriz Leopoldinense Maria Helena morreu neste domingo (20) no Rio. Ela tinha 76 anos e fazia sessões de hemodiálise, por causa da diabetes. Ao lado do filho, o mestre-sala Chiquinho, conquistou seis titulos pela escola do subúrbio.
A escola decretou luto e cancelou o ensaio de rua que estava programado para este domingo. De volta à elite do Carnaval, Maria Helena esteve presente no último ensaio da escola, na sexta-feira (18), em Ramos.
Nas redes sociais, a agremiação homenageou a "eterna" porta-bandeira.
Maria, Maria!
— GRES Imperatriz Leopoldinense (@oficialgresil) March 20, 2022
Com o coração em luto, a Imperatriz Leopoldinense comunica o falecimento de sua eterna porta-bandeira Maria Helena.
Nascida em São João do Nepomuceno em 1945, Maria Helena chegou ao Rio de Janeiro nos anos 60, buscando caminhos para uma vida melhor. pic.twitter.com/VYCDBdONDC
Trajetória
Natural da cidade de São João Nepomuceno, em Minas Gerais, Maria Helena chegou à capital fluminense em 1960. Sua história vai de encontro com a de muitos que buscam por uma vida melhor nas principais capitais do país.
Amante do Carnaval, se tornou costureira da Imperatriz. Depois de alguns anos nos bastidores, se tornou porta-bandeira e conquistou o posto de uma das mais célebres damas da escola.
Conhecida como 'Cinderela do Subúrbio', Maria Helena participou dos campeonatos de 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001, ao lado do filho Chiquinho.
Nosso sentimento é de amor e gratidão por essa mulher guerreira e apaixonante, majestade da Imperatriz do Carnaval. Obrigado por tudo, Maria Helena!
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