'Agonizante', desabafa filha de doceira que sumiu em Niterói

Com a marca de uma semana se aproximando desde o desaparecimento de Luana Almeida de Castro, de 43 anos, a angústia e a busca incansável de sua família continuam sem alívio, até esta terça-feira (17).

A vendedora de doces conhecida por sua presença habitual na Ilha da Conceição e no Centro de Niterói, desapareceu no último dia 11 de setembro, deixando um vazio na vida de seus familiares.

Lohana Castro, filha de Luana, expressou o sofrimento e a dificuldade que a família está enfrentando.

“Tem sido desesperador e agonizante. Antes de desaparecer, minha mãe não apresentou nenhum comportamento diferente”, relatou Lohana, visivelmente abalada pela situação.

Solteira, Luana vive com o pai e sua filha de 13 anos, o que limita as possíveis áreas de investigação pessoal. Sua ausência repentina e sem explicações tem sido especialmente dura para a família, que luta para entender o que pode ter acontecido.

O caso foi formalmente registrado na 77ª DP (Icaraí) e foi encaminhado ao Setor de Descobertas de Paradeiros da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG). As autoridades estão conduzindo diligências na tentativa de localizar Luana e esclarecer o desaparecimento.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro utiliza o Portal de Desaparecidos para manter o público informado sobre casos como o de Luana, com registros e fotografias de pessoas desaparecidas.

De acordo com a Secretaria de Estado da Polícia Civil (Sepol), entre janeiro e maio de 2024, foram registradas 1.888 ocorrências de desaparecimento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Felizmente, cerca de 95% desses casos foram resolvidos com sucesso.

Enquanto as investigações prosseguem, a família de Luana continua a busca desesperada por qualquer pista que possa levar ao seu paradeiro. Informações sobre Luana Almeida podem ser repassadas à filha da vendedora, Lohana Castro, pelo telefone (21) 99145-6507.