Insegurança

Aluno é furtado dentro de escola estadual em Niterói

Celular foi retirado da mochila do estudante

O caso aconteceu no Liceu Nilo Peçanha
O caso aconteceu no Liceu Nilo Peçanha |  Foto: Reprodução - Redes sociais

Um estudante de 15 anos teve o celular furtado dentro do Liceu Nilo Peçanha, localizada no Centro de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, nesta quarta-feira (27). Segundo a mãe do estudante, a escola estadual alegou que as câmeras de segurança não funcionam e que ‘'nada poderia ser feito’'.

Segundo a mãe do aluno, Camilla Faria Pereira Bello, de 37 anos, por volta das 11h, o estudante deixou o celular dentro da mochila e foi na porta da sala de aula conversar com um colega. Quando retornou à cadeira, o aluno notou que o aparelho não estava mais lá. Em seguida, o estudante e os colegas procuraram o celular pela escola, mas não encontraram.

Ainda conforme a mãe, o filho chegou a rastrear o aparelho, que constava no segundo andar da instituição. ‘’Os outros adolescentes que estavam ajudando a procurar enquanto o GPS estava funcionando. Falaram que já tiveram vários outros episódios de furto.’’, explicou a responsável.

Com a indefinição do caso, a avó do aluno, Debora Pereira Santana, de 58, foi até a instituição conversar com o diretor e solicitar o registro das imagens de segurança. No entanto, conforme relato da mãe do estudante, o representante afirmou à avó do aluno que nada poderia ser feito.

‘’Ele informou que não poderia fazer nada porque as câmeras do colégio estão sem funcionar e que o problema não era dele.’’, contou. Segundo Camilla, outros estudantes afirmaram que o furto não é um caso isolado.

‘’Minha mãe foi até o colégio e na espera para falar com o diretor, vários adolescentes disseram que tiveram pertences furtados no colégio e que a direção sempre diz que as câmeras não funcionam. Quer dizer, um problema já recorrente e que não se resolve, imagina se fosse uma briga ou algo mais grave?’’, questionou.

O caso foi registrado na 76ª DP (Centro de Niterói). A Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) informou que a escola abriu uma ocorrência para apurar o caso.

"É importante destacar que, desde o incidente, a direção da unidade está dando o suporte necessário ao estudante e a família para que esta situação seja esclarecida", disse a Seeduc em nota. 

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