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    Compra de carnes acaba com confusão em Niterói; vídeo

    Casal alega ter sido agredido verbalmente por outra cliente

    Publicado 04/11/2025 às 12:32 | Atualizado em 04/11/2025 às 13:57 | Autor: Ezequiel Manhães
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    Uma compra de carnes terminou em confusão e acusação de ofensas racistas dentro de um mercado na Avenida Visconde do Rio Branco, no Centro de Niterói, na tarde da última terça-feira (29). A confusão escalonou e foi parar no meio da rua, chamando a atenção de pedestres.

    A balconista Rosana Nunes, de 37 anos, contou que havia acabado de sair do trabalho e se encontrou com o marido no local, quando a confusão começou.

    “Ela faltou com respeito com o açougueiro, e meu marido pediu pra ela respeitar o rapaz, que estava trabalhando. Foi então que ela se alterou e começou a chamar todos de ‘bosta’”, relatou Rosana.

    Segundo a vítima, as ofensas começaram após ela tentar intervir na discussão.

    “Fui comprar carne, eu estava de um lado e o meu esposo de outro. Essa mulher chegou e falou: ‘E aí, vocês vão me atender ou vão continuar atendendo esse bosta?’”, contou.

    Ao defender o marido, Rosana afirma que acabou se tornando o alvo dos insultos.

    “Falei pra ela falar comigo porque eu era a mulher dele, e ela começou a me chamar de ‘bosta’ e ‘negra’. Depois, chamou o guarda municipal pra mim”, disse.

    Vídeos gravados no local (veja acima) mostram a presença de guardas municipais, que foram acionados para conter a confusão. 

    “O guarda era pra autuar ela, só que ele só viu a parte do ‘bosta’. Mesmo assim era pra ele ter autuado. Eles deixaram ela sair, mesmo eu gritando que queria ir pra delegacia”, afirmou, indignada.

    A balconista diz se sentir injustiçada e cobra providências.

    “Eu só queria poder me explicar e não deixar essa mulher fazer com os outros o que fez comigo. O gerente do mercado me disse que não foi a primeira vez. Ela já agiu assim antes. Eu estou mal porque nunca passei por isso na minha vida. Se fosse outra pessoa agredia, mas eu não fiz isso porque mesmo sendo racista, tem idade pra ser minha mãe. Estou tentando fazer o boletim de ocorrência online”, disse a vítima. 

    Até o momento, o caso não foi formalmente registrado na Polícia Civil. 

    O que diz a Guarda Municipal

    A Secretaria de Ordem Pública informou ao ENFOCO que foi realizado o Boletim de Ocorrência da Guarda Civil Municipal (BOGCM), onde os agentes relataram terem sido acionados por volta das 17h30 por uma senhora devido a uma discussão no interior de uma loja, localizada no Centro. Segundo os guardas, ambas as partes relataram ofensas mútuas.

    Ainda de acordo com a secretaria, em qualquer ocorrência de crime, a Guarda Civil Municipal conduz as partes à delegacia e o fato é apresentado à autoridade policial, além do registro interno no BOGCM para controle da instituição.

    "Neste caso, uma das partes envolvidas se retirou do local sem se identificar e a outra parte, formada por um casal, não registrou a ocorrência", diz a nota.

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    Ezequiel Manhães

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