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    Foi embora? Elefante-marinho não é mais visto em Niterói

    Animal apareceu pela última vez na quinta-feira (31)

    Publicado 01/08/2025 às 19:37 | Autor: Enfoco
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    O animal não foi mais visto em nenhum ponto do município segundo informações da Prefeitura
    O animal não foi mais visto em nenhum ponto do município segundo informações da Prefeitura |  Foto: Divulgação/ Claudio Fernandes / Prefeitura de Niterói

    Depois de virar "celebridade" em Niterói durante a semana, o elefante-marinho que circulou por diferentes praias da cidade pode ter tomado outros rumos. Nesta sexta-feira (1º), o animal não foi mais visto em nenhum ponto do município, segundo informações da Prefeitura.

    O sumiço veio logo após um dia agitado. Na quinta-feira (31), o elefante-marinho foi avistado na Praia de Icaraí, bem próximo à Pedra de Itapuca, atraindo olhares curiosos e celulares prontos para o clique.

    Mais tarde, acabou voltando pela segunda vez ao canal de São Francisco, lugar onde ele já havia se enfiado na noite anterior, chegando até as proximidades de um restaurante fast-food. Na ocasião, equipes da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros usaram jatos d’água para guiá-lo de volta ao mar.

    Desde o fim de semana passado, o grandalhão já havia passado por uma verdadeira “turnê” pelas águas da cidade. Apareceu no sábado (26) em Piratininga, deu um pulo no domingo (27) na Estrada Fróes, bateu ponto em Charitas na segunda (28), deu trabalho no canal da Rua Presidente Roosevelt na terça (29) e voltou para lá na quarta (30).

    Viagem passou pelo Norte Fluminense

    Mas essa história começou bem antes de Niterói entrar na rota do visitante. A jornada do elefante-marinho pode ter começado no Norte Fluminense, com registros anteriores no Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes, e Praia Seca, em Araruama, onde o animal já havia sido avistado semanas antes. E na manhã de quarta-feira (23), ele apareceu também em Jaconé, em Maricá, onde deixou banhistas surpresos ao chegar exausto e com ferimentos visíveis.

    Na ocasião, a Defesa Civil de Maricá foi acionada, isolou a área e contou com o apoio de veterinários para avaliar o estado de saúde do mamífero. A suspeita dos especialistas é que o mesmo elefante-marinho esteja percorrendo a costa fluminense em um longo deslocamento migratório, buscando locais calmos para descanso o que exigiu atenção redobrada das autoridades ambientais em diferentes municípios.

    Durante sua passagem por Niterói, a movimentação constante exigiu ação rápida das equipes municipais, que montaram uma força-tarefa com Guarda Ambiental, Defesa Civil, NitTrans, Ceda, Administração Regional. O animal virou rotina na escala dos agentes e assunto entre moradores.

    Apesar das entradas inesperadas em canais urbanos e dos ferimentos relatados, os pesquisadores garantem: esse comportamento é comum durante as migrações, especialmente no inverno. Os elefantes-marinhos, embora não tão comuns quanto baleias ou pinguins na costa do Sudeste, buscam águas rasas e calmas para repousar entre longas jornadas.

    Para evitar novos acessos indesejados a áreas urbanas, a Prefeitura de Niterói anunciou a reinstalação da ecobarreira no canal da Avenida Presidente Roosevelt, que havia sido retirada temporariamente para evitar ferimentos no animal.

    Por enquanto, o paradeiro do visitante é incerto e a recomendação segue a mesma: não se aproxime, não toque e não tente alimentar o animal. Caso ele reapareça, o ideal é ligar para o CISP no 153, permitindo que as equipes atuem com segurança e orientação adequada.

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