Mapa da fé: veja quantidade de católicos e evangélicos em Niterói, SG e Maricá

Católicos, evangélicos e os sem religião: esses são em maior número em Niterói, São Gonçalo e Maricá, na Região Metropolitana do Rio, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo de 2022, divulgado na primeira semana de junho. Niterói (44,94%) e Maricá (36,64%) são “cidades católicas”, enquanto São Gonçalo tem maioria evangélica (35,59%).

Com a maioria declarada evangélica, a quantidade de evangélicos gonçalenses ultrapassou a média nacional de 26,85%. Os católicos no município somam 35,21% - chegando perto da quantidade de evangélicos -, enquanto declarados sem religião (18,33%) ultrapassaram a média nacional de 9,3%.

“Fico muito feliz em saber que os dados do IBGE apontam o crescimento dos evangélicos em São Gonçalo. Para nós, líderes evangélicos, isso representa uma grande responsabilidade: continuar servindo com amor, pregando a verdade do Evangelho e contribuindo para o crescimento da nossa cidade como um todo e em todas as áreas”, disse o pastor Leandro Silva, presidente da Central do Avivamento e organizador da Marcha para Jesus.

Já em Niterói, cidade majoritariamente católica - evangélicos registram 22,16% -, as tradições de uma “cidade católica” permanecem intactas. Com 21 paróquias, em Niterói também está sendo construída mais uma obra do arquiteto Oscar Niemeyer. Em Maricá, que faz parte da Arquidiocese de Niterói, o censo registrou maioria católica, mas o número de evangélicos não fica muito atrás, com 31,92% de fiéis.

A Nova Catedral São João Batista integrará o conjunto arquitetônico do Caminho Niemeyer - um dos principais atrativos turísticos e culturais de Niterói - e fará com que o município permaneça sendo a segunda cidade com maior quantidade de obras projetadas por Niemeyer, superada apenas por Brasília.

Arcebispo Metropolitano de Niterói, Dom José Francisco falou ao ENFOCO sobre os dados do Censo.

“Essa realidade expressa a força da fé presente nas paróquias, comunidades, pastorais e movimentos que atuam com dedicação e esperança. Mais do que números, esses dados nos lembram da responsabilidade de continuar anunciando o Evangelho com coragem e ternura, promovendo a solidariedade, o acolhimento e o diálogo”, afirmou.