Levantamento
Niterói e SG têm maioria dos cascos de navios da Baía de Guanabara
Relatório mapeou 80 restos de embarcações
![Projeto foi desenvolvido para viabilizar remoção do material](https://cdn.enfoco.com.br/img/Facebook/120000/500x700/Niteroi-e-Sao-Goncalo-tem-maioria-dos-cascos-de-na0012659400202502061804-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.enfoco.com.br%2Fimg%2FFacebook%2F120000%2FNiteroi-e-Sao-Goncalo-tem-maioria-dos-cascos-de-na0012659400202502061804.jpg%3Fxid%3D609727&xid=609727)
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) apresentou, no dia 21 de janeiro, ao Ministério Público Federal, um relatório sobre um mapeamento georreferenciado e fotográfico de 80 cascos submersos localizados em áreas rasas e nas proximidades das margens da Baía de Guanabara. A maioria desses cascos está concentrada em torno da Ilha da Conceição, em Niterói, e na região do Gradim, em São Gonçalo.
Com base nesse levantamento, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), desenvolveu um projeto para a remoção dos cascos e outros resíduos de embarcações na Baía.
A iniciativa recebeu a aprovação de um investimento de R$ 25 milhões, oriundos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM). O projeto, que tem duração prevista de 36 meses, contempla a remoção e destinação final dos resíduos marinhos.
Embora esses destroços não representem riscos à navegação ou a terceiros, eles configuram um passivo ambiental que prejudica diretamente o desenvolvimento socioeconômico da região.
A operação será coordenada pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com o apoio da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro.
As remoções devem começar nos próximos seis meses. Antes disso, serão realizados diagnósticos e mapeamentos adicionais por uma Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA), composta por representantes dos órgãos ambientais estaduais, da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, Ibama, Secretaria de Economia do Mar e as Prefeituras das cidades ao redor da Baía de Guanabara.
A Marinha do Brasil reforçou o compromisso com a segurança da navegação e com a prevenção da poluição hídrica causada por embarcações. Além disso, destaca a importância da cooperação entre as diversas entidades envolvidas na remoção dos cascos soçobrados da Baía de Guanabara, bem como na implementação de ações preventivas e corretivas para evitar que o problema se repita.
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