Bela atitude
Tamanduá sai para passear e é resgatado em Niterói; vídeo
Motociclista acionou agentes de trânsito para salvar o animal
Um tamanduá foi resgatado na noite desta sexta-feira (2), por volta das 20h, na Estrada Francisco da Cruz Nunes, perto do DPO do Cafubá, na Região Oceânica de Niterói. O animal atravessava a pista quando foi visto pelo motociclista de aplicativo Junior Magalhães, de 27 anos, que ajudou a evitar um acidente.
Junior contou que seguia para mais uma entrega quando percebeu o animal silvestre no meio da rua.
"Estava realizando as entregas quando me deparei com esse animal silvestre atravessando a rua com risco de ser morto. Parei os carros, aí imediatamente acionei os agentes de trânsito no local, que juntamente realizou o salvamento", disse ao ENFOCO.
Os operadores da NitTrans, que trabalhavam na orientação do tráfego na rotatória do Cafubá, também viram o tamanduá e fizeram um cerco para proteger o animal. Uma “baiana” foi usada para impedir que ele voltasse para a pista.
A Guarda Municipal foi chamada e, por meio da Coordenadoria de Meio Ambiente, realizou o resgate. O tamanduá foi levado para o Parque Natural Municipal de Niterói, onde passou por avaliação.
De acordo com a equipe ambiental, o animal estava em boas condições e conseguiu se adaptar ao local logo após ser solto.
Como proceder ao encontrar um animal silvestre
Os agentes da Coordenadoria de Meio Ambiente orientam a população a não interagir com animais silvestres, para evitar riscos ou estresse que possam resultar em agressões. Em casos de avistamento, a recomendação é entrar imediatamente em contato com os agentes para o resgate.
A Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal informa que, ao encontrar um animal silvestre, a população deve ligar para o número 153, do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), para que o resgate seja realizado de forma correta. Os agentes são treinados e capacitados para a captura e reabilitação desses animais.
Entre as espécies mais resgatadas estão capivaras, corujas, gambás, tartarugas, cobras, gaviões, bichos-preguiça e tamanduás. Após a captura, os animais passam por uma avaliação veterinária e, caso estejam bem, são devolvidos ao seu habitat natural nas unidades de conservação.
Se apresentarem lesões ou estiverem debilitados, são encaminhados para instituições parceiras, como o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) ou o Instituto Vital Brazil, caso se trate de uma cobra venenosa.


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