Acidentes envolvendo carros alegóricos nos desfiles da Marquês de Sapucaí são históricos. O último ocorreu na quarta-feira (20), envolvendo um veículo da Em Cima da Hora, escola da Série Ouro.
O carro já estava fora do Sambódromo, na rua Frei Caneca, manobrando para retornar ao barracão quando houve o acidente.
A pequena Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, teve uma das pernas amputadas, após sofrer lesões graves. Ela chegou a ter uma parada cardiorrespiratória, após ter os membros esmagados por um carro alegórico.
Em 2020, a última alegoria da Acadêmicos da Santa Cruz atingiu parte de uma estrutura na entrada do Sambódromo. Ninguém ficou ferido.
Um ano antes, um homem ficou ferido pelo carro abre-alas da Portela na área de dispersão da Sapucaí. A vítima atuava como empurrador e ficou prensada entre as duas partes do carro.
O mais grave acidente ocorreu em 2017, com uma morte e ao menos 20 feridos. A radialista Elizabeth Ferreira Jofre, a Liza Carioca, de 55 anos, perdeu a vida após ser uma das atingidas por uma alegoria desgovernada da Paraíso do Tuiuti. Ao todo vinte pessoas foram imprensadas pelo carro e tiveram diversos ferimentos. À época, quatro pessoas foram indiciadas pela polícia.
Seis anos antes, um carro da Acadêmicos do Salgueiro sofreu um princípio de incêndio. Ninguém ficou ferido. Já em 2003, a atriz Neuza Borges fraturou a bacia após cair do alto da quarta alegoria da Unidos da Tijuca. A escola foi condenada a pagar R$ 700 mil de indenização à artista.
Em 1992, a atriz Leila Amorim se jogou de um carro alegórico da Unidos do Viradouro após o veículo pegar fogo. Ela foi salva por integrantes da escola.
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