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Rio apresenta risco baixo para Covid-19 em 33 regiões

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|  Foto: foto: marcelo tavares
Vacinação foi principal responsável pelo número. Foto: Marcelo Tavares

O Rio de Janeiro, pela primeira vez em 2021, apresentou risco baixo para a Covid-19 em 33 regiões administrativas do município. Diante da melhora do cenário epidemiológico da cidade do Rio de Janeiro, foi criado um novo parâmetro no mapa de risco para transmissão da Covid-19: o risco baixo – classificação em que todo o município está, como apresenta a 43ª edição do Boletim Epidemiológico Covid-19, divulgado na última sexta-feira (29).

"Não tínhamos essa categoria porque não imaginávamos que poderíamos ter. O comitê científico recomendou, alinhado ao mapa do estado, que também se encontra em risco baixo. Realmente é surpreendente e bem impressionante. Não esperávamos viver momento epidemiológico tão favorável em tão pouco tempo. É necessário ter coerência e comunicar de maneira adequada. O estado já tinha essa classificação, e criamos justamente para refletir o cenário atual", declarou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Em 2021, o mapa de risco apresentou, por 18 semanas consecutivas, predominância do risco muito alto para Covid-19 na cidade; nas 18 semanas seguintes predominou o risco alto; e mais seis semanas correram com risco moderado. Já nesta 43ª semana do ano, a criação da classificação de risco baixa foi uma recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 (CEEC), em reunião na última segunda-feira (25), para este indicador que avalia as internações e óbitos.

Além desses dois índices, casos notificados por Covid-19 e os atendimentos na rede de urgência e emergência por síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave na capital também mantêm a tendência de queda sustentada, todos apresentando as menores taxas desde o início da pandemia, em março de 2020. A fila por leitos referenciados para covid também segue zerada.

O boletim mostra que, desde março de 2020, o Município do Rio soma 490.173 casos de Covid-19, com 34.984 óbitos. Em 2021, são 273.704 casos e 15.890 mortes. A taxa de letalidade deste ano está em 5,8%, contra 8,8% em 2020; e a de mortalidade, em 238,5 a cada 100 mil habitantes, contra 286,6/100 mil no ano passado. A incidência da doença é de 4.108,1/100 mil, quando em 2020 era de 3.249,6/100 mil.

Uso de máscaras

Com a redução dos níveis de alerta para a pandemia no Município do Rio aliada à adesão dos cariocas à vacinação, chegando a 65% da população total com esquema vacinal completo, foi possível flexibilizar o uso de máscaras faciais em locais abertos na cidade sem aglomeração de pessoas. A medida passou a valer na tarde da última quinta-feira (28/10), após publicação de decretos das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde.

Em locais fechados, o uso das máscaras permanece obrigatório. É importante ainda manter os ambientes ventilados; continuar higienizando as mãos com frequência; tomar a segunda dose (D2) ou dose de reforço (DR), conforme calendário; e, se apresentar sintomas gripais, ir a uma unidade de saúde. A terceira etapa de reabertura da cidade prevê a dispensa do item de proteção em quaisquer lugares quando for atingida a cobertura vacinal de 75% da população total – com exceção do transporte público e unidades de saúde.

"Aos poucos, começamos a ajustar nossas medidas restritivas. A pandemia não acabou, mas temos clareza de que vivemos uma situação diferente do passado. Deve-se continuar a usar máscaras em ambientes fechados e é importante manter os ambientes ventilados, priorizando locais abertos. Um legado que temos que levar da pandemia é que sempre precisamos fortalecer a higiene das mãos, não só por conta da covid, mas por uma série de outras doenças" esclareceu o superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Márcio Garcia.

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