Contaminação

Rio confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Trata-se de um homem brasileiro, 38 anos, residente em Londres

Ele está com sintomas leves, em isolamento domiciliar
Ele está com sintomas leves, em isolamento domiciliar
  

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou nesta quarta-feira (15) o primeiro caso da varíola dos macacos na cidade. O infectado está com sintomas leves, em isolamento domiciliar e sob o monitoramento.

De acordo com a prefeitura, trata-se de um homem brasileiro, de 38 anos, residente em Londres, que chegou no Brasil no dia 11 de junho. Ele sentiu os sintomas e procurou atendimento médico no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas no dia seguinte.

Leia+: Primeiro caso da varíola dos macacos é confirmado no Brasil

Amostras clínicas foram encaminhadas ao Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), referência nacional. O resultado positivo para a doença foi liberado nesta terça-feira (14).

Familiares do infectados também são monitorados e estão em isolamento.

A SVS-Rio mantém vigilância ativa para detecção oportuna de casos da doença no município do Rio. Também está monitorando o cenário epidemiológico nacional e internacional mantendo as unidades de saúde informadas e orientadas para vigilância, alerta e resposta a eventos de saúde pública.

O primeiro caso da doença no Brasil foi confirmado em São Paulo no dia 8 de junho. O paciente é um homem, de 41 anos, que mora na capital paulista. Ele viajou recentemente à Espanha, e está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital paulista. 

Transmissão e prevenção

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

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