Biometria facial começa a ser usada nas barcas da Praça XV

A partir desta semana, quem passar pela estação das barcas na Praça XV já vai notar uma novidade: a instalação da biometria facial, tecnologia que vai ajudar a evitar fraudes e o uso irregular do Bilhete Único Intermunicipal (BUI).

A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), junto com o consórcio Barcas Rio e a Mais.Mobi, começou a implementar essa novidade nesta segunda-feira (29), que em breve vai chegar a todas as estações do sistema aquaviário do Rio.

Essa tecnologia antifraude já está presente em outros meios de transporte intermunicipais, como as vans, onde já cobre cerca de 80% do sistema.

Só neste ano, a biometria facial ajudou a economizar R$ 1,7 milhão aos cofres públicos, identificando 2,5 milhões de fraudes e bloqueando ou cancelando mais de 85 mil cartões usados de forma irregular.

O BUI garante integração entre vários transportes por apenas R$ 8,55, e a ideia é proteger quem realmente tem direito.

“A biometria facial é um excelente recurso para coibir fraudes. Além de assegurar o pleno funcionamento para quem realmente têm direito ao benefício concedido pelo Governo do Rio, a tecnologia garante mais segurança, transparência e eficiência para todos os envolvidos: passageiros, operadores e Estado”, explicou a secretária de Transporte e Mobilidade Urbana, Priscila Sakalem.

Essa ação faz parte de um esforço contínuo para melhorar o controle dos benefícios dados pelo governo. O trabalho foi reforçado com o Grupo de Trabalho criado para cuidar do sistema de bilhetagem eletrônica, segundo o Decreto 49.651/2025.

É importante lembrar que o Bilhete Único Intermunicipal é intransferível. Ou seja, não pode ser emprestado, vendido ou negociado. Quem for pego usando de forma irregular pode perder o benefício ou a gratuidade. No caso de quem usa vale-transporte da empresa onde trabalha, pode até perder o emprego e enfrentar problemas na Justiça por fraude.