Legado
Do ouro à memória: Rio inaugura Museu Olímpico; fotos
A instalação é moderna e oferece uma experiência imersiva

Neste domingo (3), foi inaugurado o Rio Museu Olímpico, no Velódromo do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O objetivo da prefeitura é oferecer aos visitantes, e principalmente aos fãs de esporte, a experiência das conquistas olímpicas de 2016, que foram sediadas na cidade.
"A Olimpíada Rio 2016 não foi um sonho de uma noite de verão. Foi uma visão estratégica de interesse da cidade. Tivemos capacidade de fazer e realizar. O legado é incrível! Não temos nenhum elefante branco. São pelo menos 600 mil pessoas que, todo dia, saem das suas casas, vão para o trabalho ou para um lazer e economizam duas, três horas, por dia, graças aos investimentos em infraestrutura feitos na cidade durante os Jogos Olímpicos do Rio", disse o prefeito Eduardo Paes.
A instalação é moderna e oferece uma experiência imersiva para os visitantes, foi erguido no andar superior do Velódromo em uma área de cerca de 1,7 mil metros quadrados. O acervo do espaço possui mil peças instaladas em 13 áreas temáticas .
‘’As experiências imersivas serão diversas e o público vai poder “explodir” a perimetral, “se exercitar” como um verdadeiro ginasta nas argolas ou “praticar canoagem slalom”, contou o secretário Municipal de Esportes, Guilherme Schleder.
Somado às experiências imersivas, o visitante irá ter contato com várias relíquias dos Jogos Rio 2016, como a tocha, medalhas, moedas, ingressos, papelaria, uniformes da Cerimônia de Abertura e do revezamento da tocha. Outras atrações são a bola da final do vôlei masculino que deu a medalha de ouro ao Brasil e a faixa preta do quimono da judoca Rafaela Silva campeã olímpica no Rio.
O museu é uma porta para a conexão de ídolos do passado, do presente e do futuro. Cultura esportiva é primordial e preservá-la é fundamental. O museu preserva a memória do que a gente viveu aqui. E mais do que isso: o museu é um símbolo do que foi criado a partir dos grandes eventos que o Rio sediou. É um legado para o esporte"
Para o Secretário Municipal de Cultura, Lucas Padilha, o novo espaço se soma aos museus que nasceram no período dos jogos de 2016 no Rio de Janeiro ‘’É um museu que celebra somente o legado olímpico. E podemos dizer que ele é o terceiro museu do nosso legado olímpico, porque o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio também foram erguidos por causa da transformação provocada pelos Jogos’’, conclui Padilha.
O Rio Museu Olímpico terá uma abertura gradual nos primeiros meses, até que que todo o sistema seja testado. Estará aberto de terça-feira a sábado, das 10h às 14h, e neste período a entrada será gratuita.
Por dia, até 120 pessoas divididas em grupos de 30 poderão conhecer o Rio Museu Olímpico. As visitas devem ser agendadas, a partir de segunda-feira (4), pelo site do museu.


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