4 anos
Henry Borel: missa e cobrança pelo julgamento do caso
Celebração aconteceu neste sábado (8), na Penha

Uma missa na Basílica Santuário da Penha marcou, neste sábado (8), os quatro anos do assassinato de Henry Borel. Entre amigos e familiares, o pai do menino, vereador Leniel Borel (PP), voltou a cobrar uma definição para o julgamento da mãe do menino, Monique Medeiros, e do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.
Monique e Dr. Jairinho foram denunciados pelo homicídio qualificado e tortura da criança, mas seguem presos sem data para serem julgados.
“Quatro anos sem o meu filho, meu menininho, nosso anjo Henry Borel. São quatro anos de uma dor que não passa, uma saudade imensa e de uma espera angustiante por justiça. Mas até agora, nada! Quanto tempo mais vai levar? Como um pai pode seguir em frente sem ver a justiça sendo feita pelo próprio filho?”, questionou Leniel.
Monique e Jairinho foram pronunciados pelo Tribunal de Justiça do Rio em novembro de 2022, mas há recursos pendentes para marcação do julgamento. O caso conta com provas periciais, laudos médicos e depoimentos que indicam o envolvimento dos réus, mas segue.
“A lentidão da Justiça me mata um pouquinho todos os dias. A demora só favorece os réus e prejudica o júri popular, onde uma criança foi brutalmente assassinada pela mãe e pelo padrasto. Naquela noite, três pessoas entraram vivas naquele apartamento de horror: dois adultos e uma criança. Mas apenas os dois adultos saíram vivos, e meu filho saiu morto”, declarou Leniel.
Lei Henry Borel
O caso Henry Borel resultou na Lei 14.344/2022, que endureceu penas para crimes de violência doméstica contra crianças e adolescentes. A tragédia também motivou Leniel a entrar para a política. Na Câmara do Rio, além da Comissão Especial de Combate à Violência Infantil, Leniel Borel também é vice-presidente das comissões de Direitos da Criança e do Adolescente e de Prevenção às Drogas, além de liderar a Frente Parlamentar pela Vida e pela Família.


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