Prejuízo
Após incêndio, solidaridade toma conta do Ceasa de São Gonçalo
Dono de loja que escapou do fogo fala da ajuda aos colegas
Uma onda de solidariedade tomou conta do Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa) de São Gonçalo, desde a noite do último sábado (25), quando parte do local foi destruída por um incêndio, no bairro Colubandê.
Três estabelecimentos foram afetados, deixando um rastro de prejuízo irreparável para os lojistas. Entre os mais atingidos estão os donos das lojas Oleplastic e JHC, cujos estabelecimentos foram completamente destruídos pelas chamas.
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O incidente gerou comoção entre os comerciantes locais, que prontamente se mobilizaram para oferecer ajuda aos colegas atingidos. Entre eles, o empresário Marcelo Lanes, proprietário da RR Atacadista, que recém-inaugurou sua loja no pavilhão K, no dia anterior ao incêndio.
Marcelo, ao saber do ocorrido, expressou sua solidariedade e colocou à disposição equipamentos como empilhadeiras e caminhões para ajudar na reconstrução das lojas danificadas.
“A gente está aí para oferecer ajuda a eles também. Inclusive, hoje eu passei ali agora, eu vi o Wesley, que é o dono da Oleplastic, vou lá oferecer minha ajuda a ele também. Tenho uma empilhadeira e caminhões parados. Nós estamos aqui para somar e ajudar o outro”, afirmou Marcelo, destacando a importância da união entre os comerciantes em momentos de dificuldade.
Alívio
Marcelo, que estava no interior do estado no momento do incêndio, recebeu a notícia de que sua própria loja poderia estar entre as atingidas. Desesperado, ele correu de volta para São Gonçalo, mas, felizmente, descobriu que sua loja não foi afetada pelas chamas.
"Eu recebi milhares de mensagens pelo WhatsApp, mas só consegui ver quando já estava no caminho de volta. Foi dessa forma que eu fiquei sabendo que as lojas do outro pavilhão estavam pegando fogo. Graças a Deus, não aconteceu nada com a RR Atacadista", relatou Marcelo Lanes.
Mais interdições
Além de um galpão, a Oleplastic e da JHC, outras lojas também foram afetadas pelo incêndio. A Defesa Civil Municipal interditou, inicialmente, os três estabelecimentos.
No entanto, após uma vistoria realizada na terça-feira (27), os técnicos decidiram pela interdição total da loja DPA Bananas e de parte da JHC Frutas e Legumes, devido aos danos estruturais causados pelo fogo.
Apesar da destruição, os demais estabelecimentos do Ceasa continuam operando, e a administração garantiu que o local é seguro para os clientes.
No entanto, o cenário de destruição ainda impressiona trabalhadores e frequentadores do local, que podem ver a fumaça que ainda emana das lojas atingidas.
Vejas fotos da destruição
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