Irregular
Bebidas suspeitas de adulteração são apreendidas em SG
Amostras foram para análise e comerciantes notificados

Quatro garrafas de bebidas, duas de gim e duas de vodca, foram apreendidas nesta quarta-feira (8) em um depósito do Ceasa, no Colubandê, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Os produtos apresentavam volumes divergentes em relação aos lotes originais e foram encaminhados ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen) para análise, com posterior envio ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz. O depósito também recebeu notificação por exibir publicidade sem autorização.
Em outra fiscalização no mesmo bairro, fiscais recolheram duas garrafas de dois litros de bebida sem rótulo e sem nota fiscal, além de uma cerveja puro malte de 335 ml com rótulo mal colado. Todos os produtos permanecem retidos até a conclusão dos exames, e os lotes correspondentes estão proibidos de comercialização.
De acordo com Romário Brandão da Silva, diretor do Departamento de Controle de Zoonoses e Vigilância Sanitária (DCZVS), os comerciantes foram orientados sobre os riscos e as consequências legais da venda de produtos adulterados.
“A comercialização de bebidas falsificadas é crime contra a saúde pública. Se a análise confirmar adulteração, o comércio poderá ser interditado e o estoque descartado”, afirmou.
Fiscalização
A ação integra a fiscalização intensificada da Prefeitura de São Gonçalo após o aumento de casos de intoxicação por bebidas adulteradas com metanol no país. Em dois dias, mais de 50 comércios foram vistoriados.
Além da inspeção dos produtos, os fiscais conferem notas fiscais, lacres, rótulos, registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), alvarás de funcionamento e regularização da publicidade das fachadas, garantindo a segurança da população.
Para evitar riscos, a Vigilância Sanitária de São Gonçalo orienta:
- Comprar bebidas somente em estabelecimentos regulares, com licença, registro sanitário, CNPJ e nota fiscal;
- Conferir lacres, rótulos, validade, selos fiscais e se a embalagem aparenta ter sido violada ou reutilizada de forma suspeita;
- Desconfiar de preços muito abaixo do mercado


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