Tristeza
Fã de rock, motociclista morto em SG sonhava dar casa para mãe
Corpo de Adriano Mesquita, 38, será enterrado nesta quarta

Fã de rock, trabalhador, filho e irmão dedicado. São essas as características do motociclista Adriano Mesquita Silva, de 38 anos, morto após se envolver em um acidente de moto com um ônibus no Colubandê, em São Gonçalo, no início da noite desta segunda-feira (19).
Morador do bairro Jockey, ele tinha o sonho de dar uma uma casa nova para sua mãe e melhores condições de vida para sua família, que inclui outros dois irmãos. Ele era solteiro e não tinha filhos. As informações foram reveladas ao ENFOCO por Diego Mesquita, primo do motociclista.
"Ele vivia uma vida tranquila. Mas o maior sonho dele era tirar a mãe do lugar onde moram e dar uma casa nova", contou Diego.
O acidente que tirou a vida de Adriano aconteceu em um cruzamento na Rua Expedicionário Ari Rauen, com a RJ-104, na descida do viaduto do Colubandê, enquanto ele voltava pra casa.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda no local. Segundo testemunhas, o ônibus teria avançado o sinal e bateu na moto de Adriano.
Choque
Abalado, Guilherme Mesquita, irmão do motociclista, contou que ficou em choque ao receber a notícia da morte precoce de Adriano.
Eu estava em casa com minha mãe e a chefe dele bateu lá em casa pra avisar. Minha mãe ficou sem chão e ficamos muito abalados
Ainda segundo o irmão, uma das maiores paixões de Adriano era a música. Seu estilo musical favorito era o rock.
"Ele era mais fechado, mais na dele, meio nerd. Gostava muito de rock, principalmente da banda Metallica", contou.
Despedida
O corpo do motociclista foi levado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo. No local, familiares da vítima contaram na manhã desta terça-feira (20) que Adriano era uma pessoa muito reservada.
"Sempre foi um cara muito tranquilo e trabalhador. Vivia uma vida leve, era um cara muito família", descreveu o primo Diego Mesquita.
Ainda de acordo com o parente, Adriano trabalhava há 14 anos em uma empresa que vendia eletrônicos.
"Adriano era uma pessoa muito parceira. Tinha mais dois irmãos, sendo que ele era o do meio. O mais velho mora no Ceará e acho que ainda nem está sabendo do acidente. A família ainda está abalada", disse Diego.
O corpo de Adriano será sepultado no Cemitério do Pacheco, no bairro de mesmo nome, em São Gonçalo, nesta quarta-feira (20), às 08:00h da manhã.


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