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    Mãe e filha médicas fazem a diferença em hospital de SG

    Elas ajudam na cura de crianças internadas

    Publicado 12/05/2025 às 7:35 | Atualizado em 12/05/2025 às 10:40 | Autor: Enfoco
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    Desde pequena Melissa acompanhava a mãe no hospital
    Desde pequena Melissa acompanhava a mãe no hospital |  Foto: Divulgação

    A pediatra Melissa Monção, que atua no Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), localizado no bairro Coludandê, em São Gonçalo, tem um cotidiano de trabalho diferenciado. Diariamente, ela convive com a mãe, Martha Monção, sua maior referência na medicina e na vida.

    Mãe e filha realizam atendimentos em conjunto às crianças internadas na enfermaria e na emergência do Heat, unidade da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), que conta com tecnologia de ponta e é referência no estado do Rio de Janeiro quando o assunto é salvar vidas.

    “Por muitas vezes durante o dia, eu a chamo de 'mãe' na frente dos pacientes. Quando eles descobrem que somos mãe e filha, ficam felizes e muito mais confiantes no tratamento. Sei que sou privilegiada por trabalhar com a minha mãe, que sempre foi a minha inspiração na vida e na profissão. Desde pequenininha, eu a acompanhava em hospitais e não tive dúvidas em querer ser pediatra. Na verdade, queria ser igual a ela. Hoje, eu tenho 20 anos de profissão e ela foi abrindo os meus caminhos”, afirma Melissa, que tem mais dois irmãos, sendo um deles também pediatra.

    Hoje, ela é coordenadora de emergência pediátrica no Heat e a sua mãe é coordenadora da internação na mesma unidade. “Logo, nossas rotinas se encontram e trabalhamos juntas. Ela me ajuda com a experiência clínica e eu a ajudo um pouco na parte tecnológica”, afirma Melissa.

    Com 52 anos de profissão, a médica Martha lembra que o amor à pediatria sempre foi fundamental para enfrentar o desafio de conciliar a criação dos filhos e os cuidados aos seus pequenos pacientes.

    “Para uma mãe, ter os filhos formados é um presente na vida. Sempre trabalhei muito. Foram muitos plantões e atendimentos em diferentes hospitais neste tempo todo de profissão. Comecei na profissão em 1973. A medicina mudou muito, mas não mudou o amor necessário para ser uma pediatra. É preciso amar crianças e também abraçar as mães diariamente”, disse Martha, que é avó de cinco netos.

    As médicas pontuam que o amor e a dedicação das mães dos pequenos pacientes são imprescindíveis no processo de cura. Logo, o olhar do profissional de pediatria deve também se debruçar sobre a família, especialmente as mães que costumam acompanhar mais de perto a internação dos seus filhos, ficando por até longos períodos no hospital.

    • Médicas pontuam que o amor e a dedicação das mães dos pequenos pacientes são essenciais
      Médicas pontuam que o amor e a dedicação das mães dos pequenos pacientes são essenciais | Foto: Divulgação
    • Médicas pontuam que o amor e a dedicação das mães dos pequenos pacientes são essenciais
      Médicas pontuam que o amor e a dedicação das mães dos pequenos pacientes são essenciais | Foto: Divulgação
    • Médicas pontuam que o amor e a dedicação das mães dos pequenos pacientes são essenciais
      Médicas pontuam que o amor e a dedicação das mães dos pequenos pacientes são essenciais | Foto: Divulgação

    “A pediatria é uma especialidade diferente. Você tem que amar, dar carinho, acolher a família. É preciso um envolvimento maior, sentimental”, observa Melissa. “O importante é que esse afeto seja demonstrado para as famílias. Vamos valorizar a mãe, ela é a continuidade da vida. O convívio com ela tem que ser com harmonia, tem que ser com reconhecimento. Precisamos passar essa mensagem de valorização da vida através da mãe. É isso que praticamos aqui diariamente”, completa Martha.

    Mãe do paciente Pedro Henrique de Souza da Conceição, de 13 anos, Daniele Souza, moradora de Tribobó, está há um mês acompanhando a internação do filho.

    “Acho muito lindo saber que as médicas são mãe e filha. Elas são muito amorosas e sinto mais confiança no tratamento do meu filho”, disse Daniele.

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