Moradores do bairro Pita, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, estão preocupados com as rachaduras que surgiram no asfalto e em uma casa da Rua Goulart Oliveira. Segundo a população, o problema surgiu há mais de 20 anos, depois que parte do aterro cedeu.
Na rua considerada tranquila, a maioria dos moradores são pessoas idosas. Com isso, o cuidado tem que ser redobrado, principalmente em dias chuvosos, já que há um desnível no trecho. Diferentes acidentes já foram registrados, de acordo com relatos.
“Estão esperando o que, uma pessoa morrer? Aqui já caiu um carro, um caminhão já ficou agarrado aqui. Esse problema já é antigo, tem que ser resolvido logo, a maioria das pessoas que moram aqui são idosas. Temos que tomar cuidado sempre que passamos por aqui porque isso pode cair a qualquer momento”, disse o aposentado Altair Isidório, de 65 anos.
As rachaduras vêm tirando o sono da aposentada Juçara Carvalho, de 71 anos, pois na casa dela surgiram várias rachaduras nas paredes e no quintal. Ela tem medo de que as fendas possam se alastrar para outros locais do imóvel.
“Tem rachadura nas paredes e no chão do quintal. Quando chove, a água entra nessas rachaduras do asfalto, com isso fica mais perigoso ainda já que o solo fica encharcado”, alertou.
Ainda segundo os moradores, uma família que morava na parte debaixo se mudou do local com medo de que o asfalto pudesse ceder sobre a casa. Atualmente, o imóvel está abandonado e foi tomado pela vegetação.
“Se isso aqui descer, vai prejudicar todos nós e ainda mais o pessoal que mora lá embaixo. Uma família que morava alí já se mudou ”, informou Roberto Carlos Souza, de 50 anos.
Os moradores contaram ainda que alguns motoristas ainda se arriscam ao passar pelo trecho.
Procurada, a Subsecretaria de Defesa Civil informou que uma equipe esteve no local realizando a avaliação técnica.
"A rua é concretada e não pavimentada. Nesse tipo de obra, é comum a rachadura no concreto. Porém os técnicos constataram que não há nenhum risco da rua ceder", diz a nota.
De acordo com a prefeitura, equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano já foram comunicadas para realizar o reparo.
"Lembrando que existem outras demandas na fila para serem atendidas. Os moradores podem registrar a solicitação do reparo no aplicativo Colab. O pedido é atendido de acordo com a ordem de chegada", explicou.
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